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OPINIÃO: Pollyana Dutra e a ingratidão por ser “apenas” deputada estadual eleita pelo PSB e aliados regionais

“A mão que afaga é a mesma que apedreja. Se alguém causa inda pena a tua chaga, apedreja essa mão vil que te afaga, escarra nessa boca que te beija!”. Os versos do  poeta paraibano, Augusto dos Anjos,  servem para moldar o curso da história. Seja ela moderna ou não. Contudo, não vou fazer nessas breves linhas virtuais uma aula literária. Não é esse o propósito.

Também não vou chamar a ética de Kant, nem invocar as pitonisas, ou como queiram;  as sacerdotisas do templo de Apolo, em Delfos, na antiga Grécia, para que elas possam dar a mim a fórmula secreta da Coca-Cola. Não quero, não posso, e está além do meu alcance.

Contudo, posso tecer comentário sem precisar entrar num “buraco de minhoca” e sair noutra dimensão; ou entender a  “física quântica” do povo Yucatan. Para mim já é suficiente observar a senhora Yasnaia Pollyana Werton Feitosa, atual deputada estadual do PSB e ex-prefeita do município de Pombal.

Deve ela, sem dúvidas, em termos políticos, ao ex-governador Ricardo Coutinho,  estar a ocupando o “trono de ferro” da Casa de Epitácio Pessoa. E observe leitor: só existem 36 dessas cadeiras. É muito pouco para uma população estimada em 3.996.496 milhões, segundo dados do IBGE. 

Mas termos percentuais à direita, física quântica à direita, o fato é que a deputada Pollyana Dutra, no seu primeiro mandato, embora muito bem articulada, esteja a pecar por não consolidar a base aliada do governador João Azevêdo. Como diria meu pai: “Não é mé, nem cabaço”.

Inexperiente e dentro do círculo de fogo da repousa e as uvas que aglutinam o tal G10 que, nada mais é, que um grupo de neófitos comandados por um “decano” dos arredores de Areia, Pollyana Dutra mais parece uma garota birrenta que reclama dos pais por não ser contemplada com o brinquedo que gostaria.

Diz ela que é esquecida nas comissões da Assembleia Legislativa. Não é chamada para café ou chá com o governador. Grosso modo, parece com a personagem principal de “A Morte e a Morte de Quincas Berro d'Água”,  do talentoso e bom baiano Jorge Amado. Apenas tomba ao sabor da maré.

A deputada fez caras e bocas  para a imprensa. Diz que está sendo esquecida pelo PSB, mostra sua postura de “liberdade” ao compor o G10 e não descarta a hipótese de sair da sigla socialista, partido o qual  garantiu  seu “trono”. 

Mas ao que parece, fica mais óbvio ser o G10 um alinhavo  composto em sua maioria por parlamentares de primeira “copa”. Buscam barganhar benesses para as eleições municipais de 2020. O resto é história para dragão dormir no belo “Baile Perfumado” composto por Yasnaia e mais nove.

Eliabe Castor

PB Agora

 


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