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Opinião: João endurece o pescoço e chama oposição de meia dúzia de malandros

Ao participar de eventos inerentes à sua administração, no Brejo da Paraíba, nesta sexta-feira (13/12) o governador João Azevedo deu o tom em que pretende “dialogar” com as oposições, quando o seu governo for atacado por elas.

Ao discursar na cidade de Guarabira, berço político do líder da oposição na Assembleia Legislativa do Estado, Raniery Paulino, Azevêdo alfinetou: “meia dúzia de malandros tem a intenção de se candidatar nas eleições de 2020 e fica fazendo jogo político”.

João foi duro. Pegou pesado. O governador não mencionou nomes, mas precisava?! Ora, ele estava discursando na terra do líder da oposição, e ainda por cima disse que ali tinha um parlamentar que é pré-candidato a prefeito da cidade etc e tal. Ora, só podia ser com Raniery.

O disparo do governador tem um endereço certo, tendo ele discursado naquele reduto eleitoral: Raniery Paulino. Mas, indiretamente, o discurso também se configura num recado claro às oposições, de como será a sua reação toda vez que a sua gestão for atacada. Um tipo bateu-levou. Afinal, ele se referiu a uma “meia dúzia”. E, portanto, não existe meia dúzia de apenas um…
Dia de sorte

O Brejo – especialmente as cidades de Pilões e Serraria – era só alegria, na manhã desta sexta-feira 13.

Em Pilões, o governador inaugurou o trecho de asfalto da rodovia que corta a cidade e, de quebra, ainda assinou ordem de serviço para a pavimentação asfáltica da estrada que vai dalí até o Centro do Universo, Serraria, a minha cidade natal.
Fechando o firo

A pergunta que os serrarienses agora fazem é: quando o governador João Azevedo autorizará as obras de pavimentação asfáltica do trecho que liga as cidades de Serraria a Arara. Aí, sim, fecharia o firo.

É fogo

Em entrevista à Rádio Arapuan, o prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo, advertiu que não aceita “fogo amigo de forma alguma. Isso é uma coisa que eu tenho dito. Eu trabalho dialogando muito, tenho conversado com secretários, a gente trabalha com um modelo de gestão que tem muita interface”.

Agora é tarde, e fim de governo ninguém leva a sério. Cartaxo deveria ter evitado o fogo amigo desde o começo de sua gestão.

Em torno, e bem dentro da sua gestão, sempre houve verdadeiras caieiras fumegantes.

Aliás, não fosse o fogo amigo, talvez o projeto inicial de Cartaxo, de concorrer ao Governo do Estado, tivesse prosperado. Pelo menos permitido um cenário em que ele pudesse concorrer sem levar rasteiras…

 

Wellington Farias
PB Agora

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