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Opinião: disputa pela PMJP e o leque de nomes com poderio bélico no PSB

O plano “B” do PSB em relação à postulação do partido à prefeitura da Capital está centrado, pelo menos até agora, em um nome: o deputado federal Gervásio Filho. Eleito com mais de 146 mil votos para Câmara nas últimas eleições, o menino de Gervásio Pai ascendeu para um local que sempre seu genitor buscou, mas não conseguiu. É presumível que a “cria” tenha “superado” sua ascendência, o que tornar o parlamentar não menos importante que seu legado familiar.

Sua “estirpe” política está no DNA da família. E vem de muito longe. Mas vamos buscar uma ancestralidade básica e importante. Talvez a maior. Seu avô, João Agripino, foi governador da Paraíba entre 1966 e1971. Mas antes ocupou o cargo de ministro de Minas e Energias em 1961 no governo do então presidente Jânio Quadros. Foi senador e deputado federal, variando o período entre 1946 e 1986.

Dando um salto no tempo, Gervásio Filho presidiu, como seu pai, a Assembleia Legislativa da Paraíba. Bem, currículo o parlamentar tem de sobra, tendo ele luz própria. Contudo, mesmo tomando um tom conciliador no tocante a uma possível candidatura à prefeitura de João Pessoa, caso o ex-governador Ricardo Coutinho, da sua sigla partidária, por algum motivo não venha a se credenciar à postulação, a estrada de “Gervasinho”, como é conhecido, não está pavimentada.

Sabe-se que nas hostes do próprio Ricardo Coutinho, nomes como as deputadas estaduais Estela Bezerra e Cida Ramos, ambas do PSB, figuram como aliadas incontestes de primeira hora do ex-governador Girassol. As duas não obtiveram êxito nos pleitos de 2012 e 2016, respectivamente, para a prefeitura da Capital.

Coutinho apoiou as parlamentares. Mas elas não conseguiram bater o atual prefeito Luciano Cartaxo (PV), mas os tempos são outros; e a ideia que o ex-chefe do Executivo estadual não conseguia transferir votos para seus “apadrinhados” foi por água abaixo, quando o socialista colocou no Palácio da Redenção o até então ilustre desconhecido João Azevêdo.

Como se vê, águas e mais águas vão rolar sob a ponte socialista. O leque de nomes com poderio bélico é vasto. A força política idem. Portanto, não há um nome consolidado nas fileiras do PSB para as eleições de 2020, estando, claro, Ricardo Coutinho no “panteão”. Os demais são peças “salientes”, mas fundamentais em um plano emergencial. Gervásio Maia é só um deles.

 

Eliabe Castor
PB Agora

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