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Opinião: com rejeição estratosférica, a governadora do RN é o retrato em preto e branco do Brasil

A governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), e o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) estão com avaliação negativa entre os potiguares. É o que aponta a pesquisa do Instituto Consult divulgada a plenos pulmões no domingo (21), e veiculada no Blog do BG.

E tal realidade pode ser lida de maneira pedagógica, sem muitas equações ou retórica intensa. O diagnóstico é simples: mesmo a chefe do Executivo do estado vizinho liderando as intenções de voto em pesquisas anteriores e atuais, sua rejeição é astronômica quando o assunto é sua possível reeleição em 2022.

Diz a pesquisa já citada que Fátima Bezerra tem rejeição na casa dos 30,6%. Em linhas gerais, é a maior que a de todos os demais adversários juntos: Carlos Eduardo (5,8%), Brenno Queiroga (5,8%), Benes Leocário (4,9%) e Álvaro Dias (4,3%).

E nesse quadro paradoxal, no qual o “nada é tudo”, há o chamado silêncio ensurdecedor dos “inocentes”; aqueles e aquelas que não militam por partidos ou pessoas e, sim, os que observam o sabor das marés e velejam, nelas, sem um planejamento definido, buscando, apenas, sobreviver em um país esquartejado pela insanidade e beligerância política.

Algo irracional que divide a sociedade em uma amarga polarização ideológica que nada contribui para um Brasil mais equânime. Fato é que a observação regional inserida na pessoa da governadora Fátima Bezerra pode ser constatada no cenário nacional.

E aqui digo: o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera, em todos os cenários demostrados nas pesquisas eleitorais, tem considerável vantagem sobre o atual inquilino do Palácio do Planalto, conhecido por muitos como “mito”. Mas ambos têm, também, uma significativa margem de rejeição.

E nesses cálculos turbulentos pode haver, sim, surpresas agradáveis ou desagradáveis para os eleitores e suas respectivas linhas ideológicas defendidas. No caso específico do Rio Grande do Norte, nada mais é que um retrato em preto e branco do que acontece no país, cuja chamada “terceira via” não decola.

Ao contrário, está a dita em ângulo de estol, perdendo sustentação e altitude com facilidade. E em tal cenário vence o que tiver mais votos. Isso é claro! Mas a rejeição pesa, de forma considerável, para alguém que deseja subir no lugar mais alto do pódio.

Por isso afirmo: o jogo está apenas começando!

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