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Opinião: Bolsonaro e seus delírios típicos de uma “gripezinha” chamada coronavírus

O novo coronavírus não é uma “gripezinha” como o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e sem responsabilidade alguma afirmou ser. Busca o atual ocupante do Palácio do Planalto politizar uma pandemia e desdenhar das estatísticas relativas ao vírus letal e do próprio povo brasileiro.

Estando em seu DNA uma estrutura belicosa, ele pode a qualquer momento surtar, uma vez que seu frágil intelecto, somado a problemas emocionais visíveis, concede-lhe a real capacidade de romper, a qualquer momento, com a China por ciúmes e vaidade. A mesma ameaça sofre o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, que comanda uma das poucas áreas racionais do governo.

Bolsonaro se ressente do protagonismo de seu ministro da Saúde no combate ao coronavírus. Esse ciúme é um dos motivos que tem levado o mandatário a, desde semana passada, falar e agir conforme sua opinião, embora atente contra as orientações de sua própria equipe e os protocolos internacionais de controle da covid-19.

Para completar a “tempestade perfeita” o presidente vem travando uma luta diária contra os governadores por estarem eles implementando normativas em seus respectivos estados para conter a propagação do vírus. Trata-se do mais puro narcisismo bolsonarista vindo de Bolsonaro. Um pleonasmo perigoso no qual criador e criatura se confundem, transformando o “mito” na mais pura e cruel realidade.

Governadores do Nordeste pedem ajuda à China

Enquanto Jair Bolsonaro dá piparotes e chiliques em todos que ousem criticá-lo, os governadores do Nordeste, por meio do Consórcio com o mesmo nome da região, oficializaram um pedido de ajuda ao embaixador da China no Brasil, Yang Wanming.

No documento os gestores solicitam mecanismos para combater a pandemia do novo coronavírus. O povo chinês, segundo o texto, “acaba de viver um problema semelhante, do qual saiu vitorioso por meio de uma guerra contra o vírus”.

Na solicitação o Consórcio pede a colaboração “por meio do envio de materiais médicos, de insumos e de equipamentos”. Ainda conforme o ofício, há a necessidade, em especial, “de leitos de UTI e de respiradores, pois as projeções de enfermos indicam que haverá um déficit deste equipamento no momento de pico da epidemia”.

Ponto para os governadores e o povo brasileiro!

 

Eliabe Castor
PB Agora

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