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Opinião: a majoritária de João Azevêdo não está definida, mesmo Romero Rodrigues indo para a base do governo

A bolsa de valores destinada às especulações políticas na Paraíba está em alta, com movimentos tectônicos sísmicos fortes, desde que surgiu a real possibilidade do ex-prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues (PSD) sair do campo das oposições e formular uma aliança política com o governador João Azevêdo.

Esse novo cenário vem irritando muitos, como é o caso do deputado estadual Wallber Virgolino (Patriotas), e agradando outros, a exemplo do também deputado estadual Moacir Rodrigues (PSL), irmão do ex-gestor da Rainha da Borborema.

E Moacir Rodrigues, em ato típico dos que buscam valorizar o passe e interesses do grupo político o qual faz parte, “definiu” a chapa majoritária a ser composto por João Azevêdo em 2022, estando seu irmão na qualidade de vice e o deputado federal Aguinaldo Ribeiro (PP) buscando uma vaga para o Senado.

É claro que tal composição pode ser firmada, mas ainda é cedo para decidir quem, realmente, acompanhará Azevêdo na busca pela reeleição. E digo isso pois não se pode esquecer o nome do presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, Adriano Galdino PSB), que migrará para o Avante tão logo a chamada “janela partidária” abrir, o que dará reforço significativo à sigla na Casa de Epitácio Pessoa, pondo-a como a maior bancada do legislativo paraibano.

Galdino não esconde o desejo de ser vice de Azevêdo. Ainda há o deputado federal Efraim Filho (Democratas), que também busca um assento no Senado. E correndo por fora, após alguns focos de incêndio na base governista, está a secretária de Estado do Desenvolvimento e da Articulação Municipal, Ana Cláudia Vital do Rêgo (MDB), que também pleiteia a vice-governadoria.

É sempre bom lembrar a força política dos emedebistas, cujo quadro é composto por nomes como o ex-governador Roberto Paulino, o deputado estadual Raniery Paulino e dos senadores Veneziano Vital do Rêgo e Nilda Gondim.

Há, também, possibilidades de surgirem outras surpresas que tentarão segurar a mão de João Azevêdo na majoritária. E quando falo de surpresas, elas são reais. Basta olhar no retrovisor e ver Romero Rodrigues como aquele que iria disputar o governo da Paraíba, hipótese que já está praticamente descartada.


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