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Operação Lava jato: alvo da PF, Manoel Júnior adota lei do silêncio

Nem rede social nem entrevistas nem declaração a nenhum meio de comunicação. Até agora o vice-prefeito de João Pessoa, Manoel Júnior (PSC), alvo da Operação Capitu, da Polícia Federal, um desdobramento da Operação Lava Jato, não se pronunciou sobre as investigações. A estratégia é manter o silêncio. Nem mesmo a assessoria do vice-prefeito emitiu nota ou deu alguma justificativa aos repórteres que tentam encontrar respostas ao ouvir o 'outro lado'.

Nesta manhã, a Polícia Federal, dentro da Operação Capitu, cumpriu mandado de busca e apreensão em um apartamento de Manoel Júnior. As viaturas foram vistas no prédio onde ele mora no Altiplano Cabo Branco.

A Polícia Federal divulgou um texto no qual diz que o mandado se refere a um deputado federal que à época dos fatos teria recebido 50 mil reais do grupo como contrapartida, em decorrência da tentativa de promover a federalização das inspeções sanitárias de frigoríficos por meio de uma emenda, cujo objeto tinha natureza totalmente diversa do escopo da medida provisória nº 653/2014 na qual foi inserida.

A Operação tem apoio da Receita Federal do Brasil e seu objetivo é desarticular uma organização criminosa que atuava na Câmara dos Deputados e no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Estão sendo cumpridos 63 mandados judiciais de busca e apreensão e 19 mandados de prisão temporária, todos expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região. Foram mobilizados 310 Policiais Federais nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Paraíba e no Distrito Federal.

O inquérito policial foi instaurado em maio deste ano, baseado em declarações prestadas por Lúcio Bolonha Funaro, sobre supostos pagamentos de propina a servidores públicos e agentes políticos que atuavam direta ou indiretamente no MAPA em 2014 e 2015.

 

Redação

 


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