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Operação desarticula compra de votos no sertão da Paraíba

 O irmão e sobrinho do candidato a prefeito de Jericó e ex-prefeito de Mato
Grosso, Claudeeide de Oliveira Melo (DEM), conhecido por ‘Cláudio’ foram
presos em flagrantes na noite desta sexta-feira (5), no sítio Fortuna, zona
rural de Jericó-PB, há 411 km da capital com adesivos, lista com nomes de
eleitores e valores, pesquisa da situação eleitoral do município, além de
uma quantia de R$ 11.100, sendo R$ 9.600 em dinheiro e R$ 1.500 em cheque.

A operação foi articulada pela Justiça Eleitoral de Catolé do Rocha,
Polícia Militar (PM) e Polícia Federal (PF) e contou ainda com a
colaboração de denúncias da população local.

Segundo o Sargento J. Gaudino da PM de Jericó-PB, o juiz eleitoral de
Catolé do Rocha solicitou o apoio da PM que prontamente atendeu a
determinação judicial, onde por volta das 23h30, na zona rural do
município, efetuou a prisão do irmão do candidato e agropecuarista,
Raimundo Azueide Oliveira que vinha num veículo de posse de R$ 7.300 em
dinheiro, e o sobrinho dele, Eduilton de Oliveira Galvão, ‘Cabeludo’, que
se encontrava no veículo de propriedade do candidato a vereador Cláudio,
portando um cheque no valor de R$ 1.500 e uma quantia de R$ 2.300 em
dinheiro, além do material acima descrito.

Um morador da zona rural de Jericó, que não quis se identificar, revelou
que flagrou conversa de um dos presos ao tentar fazer a compra de votos no
valor de R$ 5.000 a um eleitor da coligação adversária, “Forte é o Povo” no
Sítio Riacho Seco e que o seguiu até o próximo sítio onde se deparou com um
veículo da PM, efetivando o flagrante dos envolvidos no suposto crime
eleitoral e consequentemente apreensão das duas pessoas.

O fato gerou repercussão em Jericó e municípios vizinhos onde a população
local se mostrou revoltada e indignada com a atitude dos infratores.

Os dois infratores foram presos e encaminhados para a 8ª Delegacia e
Superintendência da Polícia Civil em Catolé do Rocha e até o fechamento
desta matéria, aguardavam ser ouvidos pelo delegado de plantão.

*O que é crime eleitoral* – Consideram-se crimes eleitorais ações proibidas
(descritas em leis) praticadas tanto por eleitores quanto por candidatos e
que atingem as eleições em qualquer das suas fases, desde o alistamento
eleitoral até a diplomação dos candidatos. Os infratores estarão sujeitos
às penalidades de detenção, reclusão e/ou pagamento de multa previstas no
Código Eleitoral e em outras leis.

Corrupção eleitoral ativa: doar, oferecer ou prometer dinheiro, presente ou
qualquer outra vantagem, inclusive emprego ou função pública, para o
eleitor com o objetivo de obter-lhe o voto, ainda que a oferta não seja
aceita e corrupção eleitoral passiva: pedir ou receber dinheiro, presentes
ou qualquer outra vantagem em troca do voto, dentre outras são considerados
crime eleitoral.

Caso se comprove a infração, os envolvidos poderão também perder o mandato,
caso sejam eleitos.

 

Ascom

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