Estreante na Assembleia Legislativa da Paraíba na próxima legislatura, o deputado estadual eleito Moacir Rodrigues (PSL), irmão do prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues (PSDB), pode ser escolhido como o novo líder da oposição na próxima semana, resolvendo assim, um pequeno conflito do bloco que até o momento não definiu o nome para liderar a bancada oposicionista a partir de 2019.
Moacir colocou o seu nome à disposição dos colegas para liderar o bloco, mas anunciou algumas condições que levará para a reunião com os deputados, marcada já para a próxima terça-feira (13).
Em entrevista exclusiva ao PB Agora, o deputado, que é filiado ao mesmo partido do presidente eleito Jair Bolsonaro, disse que vai levar para a reunião a pauta da oposição, que seria uma espécie de condição para aceitar a liderança, e espera que o seu nome seja escolhido de forma consensual.
Como primeiro ponto de pauta, ele vai pedir aos colegas deputados empenho para a conclusão das obras da transposição do Rio São Francisco no Eixo Norte e no Eixo Leste, que deve garantir segurança hídrica para todas as cidades paraibanas, além de garantir o abastecimento das indústrias o que é essencial para impulsionar o desenvolvimento econômico do Estado.
No segundo ponto da pauta, Moacir vai defender a Reforma da Previdência na Paraíba. Ele ressaltou que a Previdência no Estado teve, em 2018, segundo o secretário, um deficit de R$ 1,2 bilhão. O deputado ressaltou que a Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO) aprovada este ano, aponta que em cinco anos, a Previdência vai gerar um deficit de R$ 5 milhões.
“Ou seja. Em 5 anos, o dinheiro de deficit da Previdência dá para fazer outra Paraíba” alertou.
Ele defendeu a união de formas na Paraíba em torno da reforma previdenciária, tanto federal como estadual.
Moacir disse ainda que vai aproveitar a reunião da próxima terça-feira justamente para lançar um desafio para o futuro governador João Azevedo (PSB), desejando inicialmente, que ele acerte em suas decisões, o que será bom para a Paraíba.
O deputado do PSL explicou que vai provocar João Azevedo a fazer uma reforma administrativa no modelo a ser implantado pelo presidente Bolsonaro. Falando como oposição, Moacir quer que o futuro governador deve enxugar as secretarias, diminuindo assim, as despesas do Estado.
“Vamos começar para o ano, o Brasil com 16 Ministérios. Não tem sentido a Paraíba ter tantas secretarias que não sei nem quantas são. Acho que tem sentido fazer esse enxugamento e sobrar dinheiro para aplicar em outras áreas” observou.
Ele ressaltou que o governo vai precisa de dinheiro para aplicar as obras necessárias para a conclusão da transposição do Rio São Francisco.
Caso as sugestões de pautas de Moacir sejam acatadas, ele afirma que estará pronto para liderar o bloco. Enquanto muitos oposicionistas driblam o posto de líder, Moacir se coloca no caminho inverso, pronto para enfrentar a primeira batalha como deputado eleito.
Severino Lopes
PB Agora
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