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Na PB, deputado do PSL descarta seguir Bolsonaro em ida para UDN

A crise do PSL agravada  com a saída do governo do ex -ministro da Secretaria Geral da Presidência, Gustavo Bebianno, e que pode levar o Presidente da República, Jair Bolsonaro e filhos, a criarem um novo partido numa reedição da antiga UDN (União Democrática Nacional), não significará em mudança de legenda dos deputados da Paraíba aliados do Palácio do Planalto.

Os deputados estaduais Moacir Rodrigues e Cabo Gilberto Silva, descartaram, pelo menos por enquanto, seguir Bolsonaro para uma eventual revoada para o UDN.

Em Contato com o PB Agora, o deputado Moacir Rodrigues garantiu que todos os parlamentares permanecerão no PSL, deixando transparecer que a decisão também serve para o deputado federal Julian Lemos.

“Todos no PSL” afirmou sucinto Moacir.

Moacir deixou claro que os deputados seguem fieis e leais ao presidente, mas não seguirão a “clã Bolsonaro” para outro partido, caso o projeto se concretize.  

 Com o PSL em crise, os filhos do presidente Jair Bolsonaro  negociam migrar para um novo partido, que está em fase final de criação. Trata-se da reedição da antiga UDN (União Democrática Nacional), partido de centro-direita, anti-getulista, que apoiou o golpe de 1964, mas foi extinto durante o regime militar.

A nova sigla seria responsável pelo projeto político de aglutinar lideranças da direita nacional que se identificam com o liberalismo econômico e com a pauta nacionalista e conservadora, defendida pelos Bolsonaros.

Nas eleições de 2018, a UDN, ainda em formação e sem registro no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), foi um dos partidos sondados por interlocutores de Jair Bolsonaro para a disputa pela Presidência.

De acordo com o TSE, o novo partido é um dos 75 em fase de criação e está em processo de homologação.

Segundo fontes “palacianas” o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) já teria se reunido na semana passada em Brasília com dirigentes da sigla para tratar do assunto. Ele tem urgência em levar adiante o projeto. Eleito com 1,8 milhão de votos, Eduardo teria o apoio de seu irmão, o vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ). Com esse movimento, a família Bolsonaro buscaria preservar seu capital eleitoral diante do desgaste do partido.

Como muitos dos deputados eleitos nas últimas eleições, pegaram o “embalo” da popularidade do chamado “mito” brasileiro, especula-se que os parlamentares seguiram o presidente para a nova sigla. Esse posicionamento, por enquanto está descartado pelos deputados da Paraíba, segundo Moacir.

 

Severino Lopes

PB Agora


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