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Ministério cobiçado por paraibano têm contratos investigados pela CGU

 O jornal Folha de São Paulo trouxe na edição deste domingo (27) que são três as “joias da Coroa” que fazem o Ministério da Saúde ser cobiçado por políticos do PMDB: : a estrutura de seis hospitais e três institutos no Estado, o DataSUS e a verba de publicidade da pasta, cuja licitação vai à praça ainda este ano. Justamente graças à ingerência política e a denúncias de desvios recorrentes nessas áreas, os controles foram reforçados: a CGU (Controladoria Geral da União) e o Ministério Público Federal atuam diretamente nesses contratos mais “sensíveis”. O mais indicado para o posto pelo PMDB é o deputado federal paraibano Manoel Júnior que cujo já estaria recebendo ligações de secretários estaduais da área para falar de ações da pasta.

Segundo o impresso, juntos, os hospitais e institutos federais no Rio têm orçamento de R$ 3,5 bilhões ao ano. São visados para indicações políticas e foram foco de investigações como a de desvio de medicamentos no Inca (Instituto Nacional do Câncer) em 2011. Uma força-tarefa da Polícia Federal, Ministério Público e CGU realiza hoje o controle prévio dos contratos desses equipamentos.

Só neste ano, a Controladoria já determinou a redução de R$ 70 milhões em contratos da Saúde.O DataSUS, órgão responsável pela informatização da pasta, tem dotação anual de R$ 500 milhões. Empresas de informática passaram a atuar fortemente no financiamento de campanha nos últimos anos.

A pasta vai contratar quatro agências para dividir um bolo de R$ 175 milhões em propaganda em 2016, ano eleitoral. Agências de publicidade têm sido investigadas sob acusação de triangulação de verbas públicas para pagar campanhas eleitorais. Em meio às negociações, Manoel Júnior – um dos indicados pelo PMDB para a Saúde– já recebeu telefonemas de secretários estaduais da área para falar de ações da pasta.

 

Redação com Folha de São Paulo

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