Principal personagem após a aliança firmada pelo PMDB e o PSB no segundo turno das eleições da Paraíba, o senador eleito José Maranhão (PMDB) garantiu que irá casar o voto nos projetos de reeleição do governador Ricardo Coutinho (PSB) e da presidenta Dilma Rousseff (PT).
Inicialmente Maranhão justificou o apoio ao projeto socialista na Paraíba.
"Eu assumi essa atitude por duas vezes. Eu tinha que fazer uma opção entre um e outro. Ficar em cima do muro, ficar neutro, é uma atitude incompatível com a própria natureza do segundo turno, onde só tem dois candidatos,Ricardo decidiu apoiar a candidatura do PMDB a presidência da República (Michel Temer é candidato a vice na chapa de Dilma), e nós nos sensibilizamos com essa atitude no estado e a nacional também", argumentou Zé justificando sua postura no segundo turno.
"Tenho fundadas esperanças de que Ricardo ganhará a campanha, porque ele vem crescendo na campanha. Há uma situação favorável a Ricardo em todos os municípios da Paraíba", explicou o senador eleito.
Para Maranhão, o trabalho desenvolvido pela presidenta Dilma será reconhecido:
“A presidente está convencida de que para ganhar a eleição precisa continuar contando com o apoio do Nordeste, especialmente da Paraíba e agora com o apoio de Ricardo, a possibilidade de aumentar ainda mais os votos”, pontuou.
Sobre os críticos ao PMDB que insistem repudiar o seu apoio ao projeto do governador Ricardo Coutinho, Zé mandou um recado:
“Se eu estivesse com Cássio, naturalmente os partidários de Ricardo estariam atirando pedra em mim, porque uma eleição é um ato passional. As pessoas chegam na ânsia de bater o jogo logo no primeiro turno e aí as tensões e emoções crescem e as pessoas que não têm uma conduta republicana, civilizada, apelam para a ofensa pessoal, como se fosse uma coisa do outro mundo a liderança de um partido decidir em favor de quem quer que seja", desabafou.
Por fim Maranhão elegeu o palanque tucano de Aécio Neves e Cássio Cunha Lima como os verdadeiros adversários ao bloco que dá sustentação a reeleição da presidenta Dilma Rousseff (PT).
PB Agora