Após boatos de encontro, Maranhão admite pela 1ª vez subir no mesmo palanque que Cássio: “Se for para o bem da Paraíba não faço objeção”
Após uma avalanche de boatos durante o final de semana sobre um suposto encontro entre os ex-governadores José Maranhão e Cássio Cunha Lima, fato desmentido por ambos, mais um fato novo é registrado nesta segunda-feira (10), sobre a possível união entre os desafetos.
Foi que o cacique peemedebista admitiu, pela primeira vez, a possibilidade de subir no mesmo palanque que o cacique tucano Cássio Cunha Lima. A decisão, conforme o próprio José Maranhão, seria em prol da Paraíba.
“Se isso for para o bem da Paraíba não faço a menor objeção”, admitiu.
Maranhão acredita que os boatos de aproximação com Cássio surgiram após uma declaração feita, na ultima semana, em tom de brincadeira, a alguns setores da imprensa.
“Talvez essa especulação tenha nascido de uma entrevista, quando fui perguntando sobre minha relação com Cássio e eu respondi a verdade, ou seja, que não somos inimigos pessoais, somos apenas adversários políticos, afinal, na política como no amor, não raro se processo a união dos contrários”, falou.
Apesar do clima amigável, Maranhão descartou a existência de encontros ou reuniões com Cunha Lima. “Não tivemos encontro e nem estamos planejando tê-los, tanto da minha parte quanto da parte dele”, assegurou.
Maranhão destacou ainda a existência de uma relação respeitosa com o cacique tucano.
“Existe uma relação que espero que seja respeitosa. A Paraíba tem eleitores esclarecidos e civilizados. O debate nunca deve ultrapassar o limite da questão dos problemas, não resvalar para o campo das questões pessoais”, declarou.
Sobre o discurso ‘pacificador’ do senador Cícero Lucena (PSDB), que se colocou a disposição para intermediar a aproximação entre os ‘desafetos’, Maranhão amenizou a possibilidade.
“Cícero é um conciliador, um construtor e isso foi uma expressão do seu caráter conciliador. Ele desejou contribuir para essa união, mas não cheguei nem a conversar com Cícero”, disse.
Henrique Lima/ Márcia Dias
PB Agora