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Manifesto: Lindolfo diz que “boicote” é legítimo; oposição vê manobra para inviabilizar executivo

Lindolfo diz que “boicote” é legítimo; oposição vê manobra para inviabilizar empréstimo de US$ 28 milhões

Em entrevista na manhã de hoje (7) ao programa Conexão Tambaú, comandado pelo radialista Adelton Alves, da rádio Tambaú FM, o deputado estadual Lindolfo Pires comentou sobre manifesto apresentado pelo deputado Manoel Ludjério (PDT), solicitando que os membros da oposição não votem nenhuma matéria deliberativa que venha do executivo, enquanto o Governo do Estado não cumprir com os compromissos firmados publicamente. Para Lindolfo, o “boicote“ aos projetos do governo é um ato legítimo da oposição, que não vê outra forma de pressionar o governo.

Lindolfo lembrou que após vários meses instalado à frente do Estado, o governo Maranhão III não apresentou nenhum ato concreto e, além disso, abandona os trabalhos e programas iniciados no governo anterior.

Para retomar a votação de projetos na Casa de Epitácio Pessoa, a oposição cobra do governo a readmissão de prestadores de serviço “perseguidos” em todo o Estado, a regularização e atualização dos salários pagos, convocação dos concursados para cargos públicos, reativação de convênios para pagamento de transporte escolar, melhoria na qualidade do leite distribuído, investimento na saúde, segurança e a presença dos efetivos da Polícia Civil e Militar em todas as cidades do Estado.

Situação rebate “boicote” e diz que manifesto é manobra

Para bancada de situação, o manifesto apresentado ontem pelo deputado Manoel Ludjério trata-se de uma manobra para inviabilizar que o Governo do Estado receba um empréstimo de US$ 28 milhões do Banco Mundial. Os recursos seriam utilizados para projetos de geração de emprego e renda para todos os municípios, através do Cooperar.

”A oposição, sabendo da aprovação do empréstimo, empreendeu uma jogada para desviar a atenção, lançando um manifesto, que orienta a bancada a obstruir e não votar mais nenhum projeto do governo” afirma o deputado Rodrigo Soares.

Ainda segundo Rodrigo, o governador José Maranhão (PMDB) passou os últimos sete meses tentando a liberação desse empréstimo, que seria utilizado no combate à pobreza no Estado.

Classificando de uma ameaça à autonomia do Poder Executivo o manifesto assinado pela bancada de oposição Rodrigo afirmou que, com essa atitude, dá-se início à ditadura do Legislativo. “Se o manifesto não fosse uma confissão de culpa do governo Cássio, seria uma piada já que todos os problemas relatados são oriundos da gestão anterior”, afirmou.

O deputado Raniery Paulino, líder do PMDB na Assembleia Legislativa, chamou a atitude da oposição de manobra, já que o projeto que pede autorização para remanejamento de R$ 39,5 milhões, para a área de Saúde, aguarda votação em plenário.

Para Raniery, não resta dúvidas de que houve uma espécie de jogada ensaiada. “Temos um remanejamento importante a ser votado e a oposição vem e diz que não vota mais. Ora, isso é blá blá blá. É preciso que a oposição não subestime a inteligência do povo paraibano e dos deputados de Casa”, disparou o líder do PMDB.

PB Agora

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