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Mais um vereador de CG pede explicações da operação famintos

Mesmo a oposição de Campina Grande tendo afastado a possibilidade de implantar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os as denúncias da Operação Famintos, alguns oposicionistas querem explicações do caso a gestão.
O vereador da oposição Rodrigo Ramos (PDT), observou que dependendo dos resultados da operação, o assunto poderá servir se tornar pauta nas eleições municipais.

O vereador explicou que houve uma tentativa, por parte da CMCG, de convocação dos ex-secretários Iolanda Barbosa (Educação), que segue em prisão domiciliar, e Paulo Diniz (Administração), para que os mesmos prestem esclarecimentos, mas que devido a prisão da ex-secretária, por hora, isso não poderá acontecer.
– Houve uma tentativa de convocação por parte dos vereadores, e eu não estou fazendo juízo de valor, quem faz é o Ministério Público Federal, mas tem uma [investigada] em prisão domiciliar, e ela não pode sair de casa. Não poderemos ouvir agora, mas posteriormente ouviremos – explicou.

O vereador ainda afirmou que o caso poderá ser usado contra o grupo do Prefeito Romero Rodrigues, nas eleições municipais de 2020.

– Provavelmente sim, todo fato, principalmente dessa maneira é usado. Mas nós vamos esperar os desdobramentos – afirmou.

O vereador Galego do Leite (Podemos) protocolou um requerimento na Câmara Municipal de Campina Grande, , solicitando que a Casa convoque os ex-secretários Paulo Roberto Diniz (Administração) e Iolanda Barbosa (Educação) para prestar esclarecimentos a respeito das denúncias que envolvem a “Operação Famintos”.

“A Câmara é um espaço de debate para as questões sócio-politico-econômicas do município e, tendo em vista as ultimas notícias em torno de uma operação da Polícia Federal, bem como as possíveis fraudes inerentes aos processos licitatórios, fica evidente a necessidade de ouvi-los nesta Casa acerca de vários assuntos relativos aos cargos que ocupavam no município, até a ultima semana”, destacou Galego no documento.

Na tribuna, o parlamentar lembrou que ouvir os ex-gestores municipais não representa qualquer tipo de pré-julgamento, mas apenas o exercício da competência parlamentar, sendo, inclusive, uma oportunidade para manifestação dos ex-secretários perante a opinião pública do município.

PB Agora

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