O secretário de Comunicação Institucional do Governo da Paraíba, Luís Tôrres, não sem ironia, ao comentar a reclamação do deputado estadual Tovar Correia (PSDB), que teve a carteira de motorista suspensa após ser pego numa blitz da Lei Seca – o tucano disse que foi uma retaliação por ele ser líder da oposição na AL-PB. Para Tôrres o parlamentar devia dar exemplo aos demais condutores e não passar a mão na cabeça dos infratores.
“A frase é: ‘se beber, não dirija’. No caso do deputado, é se beber e dirigir, não fale. Convenhamos, o que o deputado quer, que o Estado passe a mão na cabeça daqueles que cometem infração de trânsito?”, disse Luís Tôrres, ontem (30) em entrevista a mídia radiofônica da capital.
Entenda o caso – Flagrado na blitz da Lei Seca por dirigir sob efeito de álcool, o deputado estadual Tovar Correia Lima, atual líder da oposição na Assembleia Legislativa da Paraíba emitiu uma nota, na última segunda-feira (27) onde admitiu que cometeu a infração. No entanto, ele contestou o fato de ter o nome divulgado no Diário Oficial, juntamente com os nomes dos demais motoristas que cometeram a mesma infração.
O tucano se disse perseguido pelo Governo do Estado e aproveitou para atacar o governador, para tentar minimizar os efeitos da irregularidade que cometera no trânsito. Ele admitiu que estava alcoolizado, mas acredita que o fato foi “ressuscitado” pelo governador Ricardo Coutinho (PSB) apenas como forma de retaliação. Para o tucano, a postura combativa ante o que classificou de “desmandos deste governo” resultou na exploração midiática de uma infração de sua vida privada.
Redação