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Líderes paraibanos reagem a aumento do Fundo Partidário e cobram mais fiscalização; João defende campanhas mais baratas

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A decisão do Congresso Nacional de derrubar o veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e garantir um aumento de R$ 164,8 milhões no Fundo Partidário para este ano gerou repercussões em todo o país — inclusive na Paraíba. O impacto financeiro foi calculado pelas consultorias de Orçamento da Câmara e do Senado, e reacendeu o debate sobre o financiamento público de campanhas eleitorais.

No estado, líderes de diferentes campos políticos se manifestaram sobre o tema, entre eles o governador João Azevêdo (PSB), o ex-ministro Marcelo Queiroga (PL) e o presidente estadual do PT, Jackson Macêdo.

Para João Azevêdo, que também preside o PSB na Paraíba, o aumento é uma prerrogativa do Congresso, mas ele reforça a defesa por campanhas eleitorais mais baratas e acessíveis.

“O Congresso é quem dá a palavra final nesse processo. Eu sou defensor de campanhas mais baratas, porque isso amplia a possibilidade de renovação política. Confesso que não acompanhei os detalhes dessa votação, mas defendo que os gastos com campanhas não ultrapassem limites razoáveis, principalmente quando envolvem recursos públicos”, afirmou.

Já o presidente do PL na Paraíba, Marcelo Queiroga, foi mais incisivo e pediu responsabilidade e controle na aplicação dos recursos.

“É preciso haver fiscalização por parte da Justiça Eleitoral, porque estamos falando de dinheiro público. No fim das contas, esse recurso sai dos cofres do Brasil. Precisamos reduzir o custo das campanhas, que são muito caras, e o uso do fundo tem que ser feito de forma responsável.”

Por sua vez, Jackson Macêdo, presidente do PT no estado, também ressaltou a importância de uma aplicação transparente e fiscalizada do Fundo Partidário.

“O debate não deve ser só sobre o valor. O mais importante é garantir que o dinheiro seja bem aplicado. Infelizmente, a gente sabe que tem partidos que usam esses recursos para custear despesas que não têm ligação direta com a atividade política. Por isso, defendo uma fiscalização mais próxima por parte do Tribunal Superior Eleitoral”, declarou.

A posição das principais lideranças paraibanas reforça um consenso: independentemente do valor aprovado, é preciso garantir que os recursos públicos destinados aos partidos tenham um uso eficiente, transparente e vinculado à finalidade eleitoral.

Redação

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