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Juíza que apura agressão de fiscal do TRE/PB em evento do PSB promete resposta efetiva

 A juíza da propaganda de rua da 76ª Zona Eleitoral Agamenilde Dias Arruda Vieira Dantas, prometeu, nesta segunda-feira (29), respostas efetivas para o imbróglio envolvendo um fiscal da Justiça Eleitoral e militantes do PSB durante uma carreata, realizada na tarde de ontem, domingo (28), em João Pessoa.

O fiscal envolvido na confusão, e que aparece em imagens nas redes sociais agredindo um militante já foi ouvido pela justiça. Os demais envolvidos no tumulto, conforme a juíza, também serão ouvidos nesta segunda-feira para que as medidas cabíveis e conseqüentes punições sejam adotadas.

“Nós estamos apurando as provas, demos o processamento a representação, estamos colhendo as provas, nesta manhã foi ouvido o oficial de justiça envolvido no incidente e iremos ouvir a todos e buscar efetivamente saber de perto o que aconteceu”, disse.

Em imagens divulgadas nas redes sociais, um fiscal da justiça eleitoral aparece destemperado agredindo um militante a socos após um bate boca. O caso foi registrado no Distrito Integrado de Segurança Pública (Disp), localizado no bairro em Manaíra.


Segundo a juíza, a realização das carreatas já era uma preocupação da Justiça Eleitoral que, na última sexta-feira (26), se reuniu com os advogados e coligações para tratar da possibilidade da não realização dessas programações em João Pessoa, no entanto, não houve consenso, e as carreatas foram mantidas.

“A realização de carreatas já era motivo de preocupação nossa. Nós sabemos que esse período de campanha eleitoral por ser reduzido seria um período intenso, tanto é que na última sexta-feira já havíamos nos reunidos com os partidos políticos e advogados para tratarmos dessas carreatas, e não foi possível por conta de uma coligação que não aceitou renunciar ao direito de realizar as carreatas. Mas nós verificamos agora de que o disciplinamento se faz necessário com maior vigilância, pois o direito de realizar carreatas não se sobrepõe a razoabilidade e a proporcionalidade de seus acontecimentos. A lei tem que ser cumprida para o bem do processo democrático e para o bem do trabalho exercido pela justiça eleitoral e nós acreditamos que é do interesse de todos tratar com normalidade e transparência buscando um processo de tranqüilidade”, explicou a juíza.

A expectativa, de acordo coma juíza, e que o caso tenha respostas efetivas ainda nesta segunda-feira. “No dia de hoje vamos tratar disso porque a justiça quer dar resposta efetiva”, disse.

Já sobre as possíveis punições, a magistrada preferiu não se adiantar. “Precisamos apurar primeiro para ver o que aconteceu”, arrematou.

 

 


Com informações de Henrique Lima

PB Agora

 

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