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João Azevedo rechaça politização da crise hídrica

 A crise hídrica por que passa a Paraíba, devido à estiagem prolongada que entra em seu quinto ano consecutivo, levou o secretário João Azevedo (Infraestrutura e Recursos Hídricos) a participar ontem de sessão especial na Assembleia Legislativa, onde relatou as medidas que estão sendo tomadas pela gestão estadual para dar celeridade às ações que buscam enfrentar o colapso hídrico no Estado, na esteira das obras de Transposição do Rio São Francisco, executadas pelo Governo Federal. O secretário rechaçou a politização da crise hídrica, referindo-se a críticas da oposição à gestão estadual.

“Não chove há cinco anos, e o governador é o responsável por essa situação? Se fosse assim, todos os governadores do Nordeste deveriam ser responsabilizados. O Ceará tem o melhor sistema de gestão de água de que se tem conhecimento, mas está num colapso pior que o da Paraíba. Isso é um discurso político, nesse discurso não entro”, declarou Azevedo. Sobre as obras complementares à transposição, de competência do Estado, ele citou a intervenção no Eixo Leste, em Monteiro, tais como a “retificação da calha do Rio Paraíba, em obras que ocorrerão nos reservatórios de Poções e Camalaú”, assim como a melhoria do esgotamento sanitário, em parceria com a prefeitura monteirense.

Azevedo, afirmou o Governo do Estado tem adotado iniciativas para amenizar os efeitos da seca. “O Governo do Estado através dos seus órgãos, Secretaria de Recursos Hídricos, AESA e a Cagepa tem tentado de todas as formas tomar as medidas e realizar as ações necessárias que possam minimizar os efeitos de uma estiagem tão prolongada”, garantiu o secretário.

João Azevedo destacou também que o momento hídrico é bastante complicado e apresentou aos parlamentares o andamento de obras complementares à Transposição no Eixo Leste e Eixo Norte, que, segundo ele, vêm sendo realizadas pelo Governo do Estado, pela Prefeitura de Monteiro, e pelo Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs). O secretário garantiu que as obras referentes ao Eixo Leste seguem em andamento, porém demonstrou preocupação com as obras do Eixo Norte, que estão paralisadas após a construtora responsável abandonar a obra e argumentou que se faz necessária uma fiscalização constante por parte de todos. “Temos que montar uma vigília constante com relação ao que estão acontecendo. Teos um grande problema e uma grande solução chegando, mas, no Sertão, temos um grande problema e não temos solução. Esperamos que o ministério resolva de uma forma muito rápida essas obras, pois a obra do Eixo Norte vai atrasar”, concluiu o secretário.

 

Redação

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