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João Azevêdo fala sobre ‘hobbies’, esporte e sobre o futuro que almeja para a Paraíba

Ele toca teclado e violão. Passou a infância e a adolescência dividindo o tempo entre os cultos evangélicos da religião da mãe, as sessões de cinema aos domingos à tarde, acompanhando os trabalhos de líder comunitário do pai em Cruz das Armas e escutando um bom rock progressivo dos de 1960 e 1970. Tem como mania colecionar pratos, guardar discos de vinil e torcer para os Botafogos (do Rio de Janeiro e da Paraíba).

 

Ainda na infância e até aos vinte e poucos anos, nos intervalos entre os bancos escolares, jogou muita pelada e jogo de botão, praticou o atletismo. Leu mais livros técnicos, mas também mergulhou na poesia, no conto e nas crônicas. Vai de Carlos Drummond de Andrade a Flávio José; de Luís Fernando Veríssimo a Chico César; de Rubem Braga a Zé Ramalho. Fã de Elis Regina e do arranjador canadense David Foster, aprecia quase de tudo: Fagner, Belchior, Gal Costa, Maria Bethânia, Simone, Milton Nascimento, Andrea Bocelli, Genesis, Pink Floyd, Yes, Rick Wakeman… Gosta de ser do signo de Leão, de passar o pouco tempo vago com a família e de comer peixe – muito peixe; e se considera “um carnívoro”.

 

Diz ter “nascido engenheiro civil”, mas gosta também de uma sala de aula, quando ensinava Informática. Hoje é um aposentado em pleno ápice do trabalho. Um técnico que se transformou em político. Um engenheiro mesclado com o dom de professor. Um cidadão cheio de sonhos, de compromissos e consciente da sua responsabilidade. Este é o pessoense, o homem, o cidadão João Azevêdo Lins Filho, 65 anos, que assumiu essa semana os destinos dos habitantes da Paraíba pelos próximos quatro anos.

 

Indagado sobre o gosta de fazer nas horas vagas, em casa? Respondeu: “gosto muito de música. Algum tempo atrás, quando os dedos obedeciam, eu ainda brincava, “batia” um violãozinho, tocava um tecladozinho. Hoje não tenho tempo. Hoje tenho um teclado dentro do meu quarto e todo dia entro pra dormir, olho para o teclado e ele continua lá… Qualquer dia desses vou pegá-lo”, disse.

 

Sobre o time do coração, João afirmou: “Quando era adolescente, gostava de jogar bola, assim como todo mundo. Não era nenhum craque, não. Se fosse, tava aí jogando bola e tava muito mais tranquilo [risos]. Tinha seguido a carreira. Moleque gosta de jogar bola e eu jogava muito na Escola Técnica. Mas o esporte que eu cheguei a praticar, disputar competições escolares, era a corrida. Eu corria muito. Fazia atletismo de pista. Era “especialista” em cem e em duzentos metros rasos. Não era alto para jogar vôlei ou basquete, mas tinha facilidade para o atletismo. No futebol, sou botafoguense, aqui na Paraíba e no Rio de Janeiro. Só acompanho assim, a tabela de classificação do campeonato. Não tenho tempo de ver os jogos. Aqui, vez por outra, vou a campo, no Almeidão”, comentou.

 

Opinando sobre sua visão para o Estado ele disse: “Ninguém projeta o futuro esquecendo o passado. Entretanto, o passado fica no passado. Serve como experiência, mas você tem que estar sempre pensando do presente pra frente. Não existe possibilidade na vida, pelo menos na minha forma de ver, de você ficar preso ou no presente ou no passado. Você sempre tem que dar um passo à frente. É isso que move e motiva as pessoas. São novos desafios que aparecem a cada dia e, acima de tudo, a possibilidade de você fazer mais e melhor. Tenho uma meta na minha vida: minha missão de governador é muito mais do que um projeto pessoal. Não tinha projeto pessoal de ser governador. Não acordei um dia e disse: Quero ser governador do Estado. Estou hoje nesta condição por uma série de fatores. Entendo isso como uma grande missão, que me honra demais”, disse.

 

Segundo João, ele assumirá essa missão de governar a Paraíba, da melhor maneira possível. “Fazer com que este Estado continue tendo a maior atenção possível para aqueles que mais precisam. Acho que quando você faz política de inclusão, quando você faz com que cada vez mais pessoas possam partilhar o desenvolvimento do Estado, isso pra mim é o objetivo maior do governo. O governo tá aqui pra isso; não tá pra ajudar quem não precisa. Quem já tem muito já tem seus próprios meios. Você não vai fazer assistencialismo, mas preparar o Estado para que as pessoas tenham as mesmas oportunidades. Oferecer uma boa escola, para que o filho de um operário tenha a mesma condição de disputa de mercado de trabalho que o filho do empresário. Essa que é a lógica. É fazer com que pessoas diferentes tenham as mesmas oportunidades. Isso cabe ao governo, ao poder público: tornar iguais os que são diferentes. Permitir as mesmas chances pras pessoas. Isso é que tem que se buscar. Quando você implanta uma boa política pública, seja ela em que segmento que for… Esse governo conseguiu implantar políticas públicas para segmentos que nunca sequer tinham sido vistos: quilombolas, ciganos, os índios, os LGBTs… O Cidade Madura está aí pra provar isso… A Secretaria da Mulher não existia no governo! Essa foi a grande revolução desse governo. Conseguimos avançar muito nesses últimos oito anos e é o que nós vamos continuar avançando”, finalizou.

 

 

 

Redação

 


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