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“Há uma escassez de vacinas”, diz secretário, ao revelar motivos por ser contra a compra de doses pelo setor privado

O secretário de Estado da Saúde da Paraíba, Geraldo Medeiros, que no último dia 25.03.2021 recebeu a primeira dose da vacina contra a Covid-19, comentou sobre a polêmica em torno da compra de vacinas pela iniciativa privada. Ele é médico e tem atuado na linha de frente, mas disse que preferiu ser imunizado no período referente aos idosos na faixa etária entre 65 e 69 anos. Geraldo tem 68 anos e foi vacinado em Campina Grande, no drive thru instalado no Clube Campestre.

Geraldo lembra que tanto ele como o governador João Azevêdo, são contra o processo de vacinação por meio de instituições privadas enquanto a população, principalmente aqueles que compõem os chamados grupos de risco, não for imunizada por meio das poucas vacinas disponibilizadas pelo poder estatal. Segundo o secretário, o projeto que encontra-se na Câmara dos Deputados, onde foi aprovado por 317 votos a 120, pode ter como consequência a diminuição na oferta de vacinas para o Sistema Único de Saúde (SUS).

“Aquisição pulverizada por várias entidades privadas determinará com certeza uma diminuição da oferta ao Ministério da Saúde, e com isso nós teremos o cenário de grupo prioritário epidemiológico ser preterido pelo grupo de quem tem mais”, disse Geraldo, destacando que o único cenário onde seria possível a venda de vacinas contra o vírus pela iniciativa privada é “se tivéssemos uma quantidade suficiente” para atender a população mundial. “Há uma escassez de vacinas no mundo inteiro. Se nós tivéssemos vacina suficiente para vacinar a população do mundo inteiro neste momento, aí não haveria contraindicação de aquisição de vacinas pela iniciativa privada. Como ocorre habitualmente com a vacina contra influenza da gripe, que você dispõe no SUS e nas clínicas privadas”, finalizou.

Redação

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