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Grupo fundador do PPL renúncia comando da legenda na PB

No dia 4 de novembro, um membro da executiva nacional do Partido Pátria Livre, o PPL, veio à João Pessoa para propor uma alteração no comando do partido no estado, orientando o então presidente estadual, Eugênio Falcão e o grupo fundador do partido migrasse para o comando municipal e designou ainda um membro (com 3 meses de filiação) para assumir a comissão estadual com o seu grupo. Um fato interessante aconteceu no mês anterior a este acontecimento, o mesmo secretário anunciou que a nossa executiva teria sido aprovada e abonada pela nacional para concorrer a reeleição por aclamação não havendo outra chapa.

Após a proposta citada acima, os membros fundadores do Partido se reuniram no dia 9 de novembro com a finalidade de renunciar os cargos que formavam a executiva no estado por falta de reconhecimento e gratidão de um trabalho realizado há 4 anos, onde 2 anos foram de luta através de coletas de assinaturas para o registro do partido e 2 anos de registro. Decisão esta, motivada também pela falta de autonomia iniciada por uma resolução que restringiu o acesso aos sistemas Filiaweb e Sgipex (sistema de filiação e de abertura de comissão provisórias), permitindo acesso somente a executiva nacional. Nos demais partidos, essas responsabilidades é atribuída a estadual e municipal.

A mesma resolução impôs diversas taxas (de filiados, de membros e taxa de abertura das comissões provisórias, publicadas no próprio site do partido).
Segundo Eugênio Falcão, que é um dos maiores responsáveis pela fundação, crescimento e divulgação do partido no estado, essas alterações aumentaram a burocracia e insatisfações de vários representantes municipais no sentido de enviar as fichas de filiação para executiva nacional em São Paulo somente para fazer uma filiação no sistema filiweb causando uma grande perda de tempo, aumentando a burocracia partidária e um grande gasto desnecessário via correios, com toda essa exigência acabou dificultando o crescimento do partido. Basta olha no site do TSE que existem 33 comissões todas inativadas, pois as mesmas já não tem nenhum interesse de permanecer no partido.

Há quase 2 anos de registro, foram eleitos 12 vereadores e 33 comissões provisórias que atualmente, a partir da publicação da nova resolução estão desativadas, tendo em vista todos os custos e taxas vigentes que dificultaram a abertura das mesma que desde do inicio do ano vinham lutando para cumprir essas exigências mas todas sem sucesso pelo grau de dificuldade devido a realidade de cada região.

A insatisfação está presente em todos os municípios da Paraíba, a grande maioria dos filiados está interessada em aderir para outra legenda que não seja tão exigente como o PPL.

Diante de todas as dificuldades expostas, tentei presidir da melhor forma possível e busquei desenvolver o partido. “Filiamos até a presente data 14 pré-candidatos, 6 federais e 8 estaduais aptos a eleição no próximo ano.”

O grupo unido concluiu que a melhor hipótese seria deixar o partido para os novos membros assumirem a legenda, membros esses que não estiveram presentes na fundação e na coleta de assinaturas.

“Estamos conscientes do excelente trabalho realizado a frente do partido de forma ética e democrática, com o apoio de todos os membros filiados estaduais e municipais.”

No dia 9 de novembro, foi realizada uma reunião com todos os municipios que em conjunto com a executiva estadual deixou o partido e na mesma ocasião foi apresentado e aprovado um novo projeto político por esse grupo, que atualmente é bem maior que em 2010, quando iniciamos o projeto do PPL. Em breve esse projeto será conhecido pela imprensa e pelos paraibanos, objetivando participar das próximas eleições.

Agradecemos o apoio dos vereadores e suplentes de Caaporã, de Monteiro, Sumé, a vice-prefeita do Conde, os representantes dos municípios de João Pessoa, Campina Grande, Bayeux, Pedra de Fogo, Patos, Sousa, Cajazeiras, Monteiro, Caaporã, Santa Rita, Guarabira, Mamanguape, Sumé, Cuitegi, Ibiara, Mari, Cabedelo, Santana de Mangueira, Itabaiana, Juripiranga, Jacaraú, Baia da Traição, Cabaceiras e os demais municpios, que estiveram presentes e concordaram com nosso novo projeto, formando um grupo forte e unido em prol de um objetivo, através do nosso projeto participar das eleições em 2014.

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