O exílio político do ex-governador Cássio Cunha Lima (PSDB) já é considerado por alguns correligionários como “estrategicamente correto”. Pelo menos é o que considerou o ex-deputado e advogado Gilvan Freire, na tarde desta quarta-feira (08), durante entrevista ao programa Rádio Verdade, do sistema Arapuan.
Em uma breve análise, o ex-parlamentar argumentou que, a recente decisão do ex-governador em se ausentar da política da Paraíba por aproximadamente quatro meses, evitará, em um futuro próximo, futuras responsabilidades por parte do governo peemedebista. Por outro lado, Freire avaliou os 50 primeiros dias de governo do PMDB no Estado e analisou que o mesmo tende ao fracasso.
Freire também acredita que o tucano quer evitar, no futuro, levar a responsabilidade por uma tentativa de colocar um governo paralelo na Paraíba.
“A estratégia do ex-governador é observar, de longe, para onde vai o governo Maranhão, e para onde vai o governo Maranhão contra Cássio, justamente para não fazer o que Maranhão fez com Cássio, atrapalhando a administração do tucano”, argumentou. “Já o governo Maranhão tende ao fracasso, pois ao mesmo tempo em que 50 dias é cedo para cobrar soluções imediatas, 50 dias também é um prazo de risco para prometer, e o governador José Maranhão não terá o tempo necessário para cumprir com suas promessas”, resumiu.
Márcia Dias
PB Agora
