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Galdino não protocola renúncia da presidência da ALPB

Galdino não protocola pedido de renúncia da presidência da ALPB e dá “chá de cadeira” em Tião Gomes

O presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, Adriano Galdino (PSB) ainda não protocolou o pedido de renúncia do cargo para que o deputado Tião Gomes (PSL), próximo na linha sucessória, possa assumir o comando do parlamento no mês de janeiro de 2017, durante recesso parlamentar.

Com a renúncia de João Henrique da primeira vice presidência, protocolada na última terça-feira (20), Gomes, que era segundo vice presidente, foi alçado para primeiro sucessor. A expectativa era de que ele assumisse o cargo antes do Natal, mas pelo visto isso não deve acontecer.

A reportagem do PB Agora tentou entrar em contato com Adriano Galdino (PSB) para saber se existe mesmo a intenção dele de deixar o posto antes do término do mandato para proporcionar a ascensão do colega e a consequente garantia de gratificações extras na aposentadoria do parlamentar brejeiro.

Galdino, por enquanto, evita falar no assunto e foge o quanto pode das indagações e de jornalistas e acaba proporcionando um verdadeiro “chá de cadeira” em Tião Gomes, que conta com o compromisso de Galdino para deixar a função de presidente durante o recesso parlamentar.

Funcionários da Casa estariam apreensivos sem saber os rumos do funcionamento da Casa  nos próximos dias devido a possibilidade de ter três presidentes em menos de 60 dias, já que Gervásio Maia (PSB) já assume definitivamente o comando da Casa em fevereiro do ano que vem e segue até o final da legislatura.

O receio gira principalmente em torno das nomeações dos cargos comissionados. Tião pode desfazer os atos realizados no mandato de Galdino, assim como Gervásio pode desfazer qualquer decisão que por ventura Gomes venha tomar durante a interinidade no comando da Casa de Epitácio Pessoa.

O interesse todo de Tião Gomes nisso tudo estaria na aposentadoria de deputado estadual. Assumindo o comando do Poder Legislativo, o parlamentar, que já exerce o mandato há décadas, se aposentaria com os proventos de presidente da AL, de acordo com lei de autoria do próprio Tião e sancionado pelo governador.

 

PB Agora

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