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FOGO AMIGO? governistas tacham gestão Ivonete na CMCG de ditatorial

A queda de braço entre alguns vereadores governitas e a presidente da Câmara Municipal de Campina Grande, Ivonete Ludgério (PSD), continua. Após três vereadores se recusarem a tomar posse na Mesa Diretora, agora os governistas cobram transparência e atacaram a gestão da Casa.

O vereador campinense Saulo Germano (DC- CG) afirmou que a gestão da vereadora-presidente Ivonete Ludgério “está sendo uma administração ditatorial”.

 

“Eu só tomo conhecimento das decisões da Casa através da imprensa. Nós não temos contato direto com a presidente”, revelou Noronha, que estava de licença do mandato até a última semana.

 

Primo do prefeito Romero Rodrigues (PSDB), vereador Márcio Melo (DC), também voltou a criticar Ivonete. Falando como uma espécie de ´porta-voz´ do grupo governista descontente com a presidente Ivonete Ludgério, ele disse que a continuidade no cargo de secretário está indefinida:

 

Márcio reafirmou que os vereadores estão pedindo é mais transparência e participação nas decisões da Casa.

 

“Não estamos acusando ninguém, mas pedindo participação. Acima de tudo, o que a população pede é transparência”. “Se tem uma mesa diretora, por que ela não participar nem ser chamada para as decisões dessa casa? Eu não vejo problema alguma a presidente e o secretário sentarem para discutir a questão dos pagamentos, seja a fornecedores ou funcionários. Discutir cortes. Tem que ter participação”, enfatizou

 

Em tom mais enfático, Márcio Melo declarou que “vivemos numa democracia, e não numa ditadura onde só um manda. Caso contrário acaba a mesa diretora e fica só a presidente. Os demais cargos são de enfeite? Eu discordo dela (Ivonete), a partir do momento em que ela não quer entrar em diálogo”.

 

Ao ocupar a tribuna da Câmara campinense, o vereador Sargento Neto explicou que abdicou do cargo na mesa diretora porque “achei que a minha contribuição foi muito pequena”.

“Nós temos uma certeza: muitos desses requerimentos não servem para nada. Só servem para acumular nas secretarias”, acentuou o edil.

Segundo o parlamentar do PRTB, “cada um tem que ter o seu posicionamento e honrar as calças que veste”.

 

A expressão foi verbalizada quando ele defendeu o seu projeto “que dá mais autonomia ao 1º secretário”.

Pronto para a batalha com Ivonete, Sargento Neto bradou aos colegas, ontem, no plenário: “Soldado que vai para a guerra e tem medo de levar um tiro é um covarde”.

 

O vereador Sargento Netgo, foi além, e cobrou que os colegas “honrem as calças que vestem”.

Ao ocupar a tribuna da Câmara campinense, o vereador Sargento Neto explicou que abdicou do cargo na mesa diretora porque achou que que a sua contribuição foi muito pequena”.

“Nós temos uma certeza: muitos desses requerimentos não servem para nada. Só servem para acumular nas secretarias”, acentuou o vereador

 

Segundo o vereador do PRTB, “cada um tem que ter o seu posicionamento e honrar as calças que veste”.

 

Deixando transparecer que estava pronto para a batalha com Ivonete, Sargento Neto bradou aos colegas, ontem, no plenário: “Soldado que vai para a guerra e tem medo de levar um tiro é um covarde”.

 

Ivonete – Diante dos ataques dos colegas, a presidente do Poder Legislativo de Campina Grande, vereadora Ivonete Ludgério, reagiu e declarou à imprensa que “é normal essa questão de renunciar.

Cada vereador segundo ela, é dono do seu mandato por quatro anos, e faz dele o que acha que é necessário e da vontade dele e de seu eleitorado. Para mim é muito natural que alguém renuncie, até porque o prazo para a posse já extrapolou”.

“Esta é uma casa de discussões e de soluções. Portanto, nada é estranho no caso de uma renúncia” disse.

Ivonete anunciou que “vai esperar a vontade dos vereadores Márcio Melo, Saulo Germano e Sargento Neto, se voltam ou não para os cargos na Mesa Diretora, visto, que todos “são livres e independentes para tomar as decisões que quiserem tomar”.

 

No tocante à alegada concentração de poderes na presidência, a vereadora ponderou que “eu não quero magoar os presidentes anteriores, até porque um deles é o meu marido (deputado Manoel Ludgério). Mas em nenhuma gestão houve tanta transparência quanto na gestão de Ivonete. Isso não pode se falar. Essa questão não me atinge”.

Ela também rebateu as acusações de intransigência, citada por colegas e disse que sempre foi uma pessoa que gosta de dialogar.

 

Severino Lopes

PB Agora

 


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