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Falésia: PMJP deixa encalhar licença da Sudema e pede prorrogação

PMJP deixa encalhar licença para contenção da Barreira e vai atrás da Sudema pedir prorrogação

 

O superintendente da SUDEMA-PB, João Vicente Machado Sobrinho, lamentou, em entrevista ao portal PB Agora, nesta quinta-feira (22), o atraso da prefeitura de João Pessoa para solucionar o problema da barreira do Cabo Branco, que se arrasta já há alguns anos, sem previsão de ser solucionado.

Segundo ele, a Sudema emitiu uma licença em julho do ano passado (2016), ou seja, há quase um ano, para que a gestão municipal iniciasse o trabalho de contenção da barreira e nada foi feito até então. Agora que o prazo da licença está prestes a expirar, a prefeitura solicita prorrogação do prazo.

“Desde o ano passado a prefeitura dizia que não começava o trabalho alegando que a Sudema não concedia a licença. Essa licença saiu em julho do ano passado e agora que ela está prestes a vencer, a prefeitura já manda pedir uma prorrogação dizendo que não teve tempo, que o prazo não foi suficiente para iniciar o trabalho e agora quer mais prazo para poder prosseguir com um trabalho que ela não realizou até agora”, disse

Apesar de assegurar que concederá a prorrogação, João Vicente reclama da morosidade da administração municipal, que, em oito meses, praticamente “não moveu uma palha”

“Sim, vamos conceder a prorrogação, até porque não seríamos nós que iríamos impedir, para que mais uma vez eles venham a alegar que a obra não sai porque a Sudema está obstaculando e isso não é verdade. Como não foi realizado nada, nós concederemos um novo prazo e esperamos que dessa vez eles façam o serviço. Eles tiveram desde o meio do ano passado para iniciar o trabalho, ou seja, vai fazer um ano e eles não moveram uma palha, a gente lamenta isso”, desabafou.

Segundo a Aesa, a prefeitura alegou falta de tempo para executar o serviço, incluindo o período necessário para realizar a licitação. Apeasr da justificativa, João acredita que não houve vontade da gestão para tirar o projeto do papel.

“Eles alegaram falta de tempo, que tinha que fazer o procedimento da licitação, etc, etc. A gente sabe que muita coisa não foi feita nesse período porque não houve vontade da gestão em fazer”, arrematou.

 

 

PB Agora

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