A decisão do governo do presidente da República Jair Bolsonaro (PSL), no último dia 21.08 de que os Correios estariam entre as nove empresas que estão no Plano Nacional de Desestatização (PND), foi comentada pelo economista e professor da Universidade Federal da Paraíba, Nelson Rosas, que disse que o tema está sendo tratado de forma errônea.
“O Governo Federal acredita que o Estado não deve ter empresa nenhuma. Está sendo tratada ideologicamente e não economicamente, e poderá ser um desastre para o país. As que estão dando lucro não tem nada que desestatizar e as que estão dando prejuízo é preciso fazer um estudo econômico para saber a razão, que pode ser má gestão, podendo ser consertada”, disse Nelson.
Estão na lista a Telebras, Correios, ABGF (Agência Brasileira Gestora de Fundos Garantidores e Garantias), Emgea (Empresa gestora de Ativos) , Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados), Dataprev (Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social), Ceagesp, Ceitec (Centro de Excelência em Tecnologia Eletrônica Avançada) e Porto de Santos. A Eletrobrás, a CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos), Trensurb (Empresa de trens Urbanos de Porto Alegre), Ceasaminas (Centrais de Abastecimento de Minas Gerais), Codesa (Companhia Docas do Espírito Santo e a Casa da Moeda já haviam sido qualificadas para o processo.
Redação