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Eliza acusa movimentos de quererem fabricar homossexuais

Eliza acusa movimentos de quererem fabricar homossexuais nas escolas e Estela rebate defendendo a compaixão

A vereadora da Capital Eliza Virgínia (PSDB) disse que vai defender as pessoas que não concordam com a política de ensinar sobre diversidade de gênero nas escolas públicas de João Pessoa e mandou avisar que não vai permitir que movimentos transformem escolas em fábricas de homossexuais. Para a parlamentar, alguns ativismos buscam doutrinar crianças e isso ela disse que não vai permitir.

 

"Eu defendo um sentimento popular e enquanto eu puder e tiver voz, e estiver em um lugar onde eu possa representar esses 88% dos populares que são contra esse tipo de política eu vou até o fim. Eu tenho problema com esse ativismo que quer doutrinar nossas crianças infelizmente. A ideologia de gênero quase entrou no Plano de Educação, mas guaças a Deus conseguimos articular e não entrou. Não temos identidade de gênero nas nossas escolas. Vou propor uma lei que proiba qualquer manifestação, curso, palestra sobre identidade de gênero nas escolas. Não podemos permitir que nossos filhos só escolham sua sexualidade quando adultos, isso vai contra a biologia e a Deus. Os pais podem ficar tranquilos. Não vou permitir o que querem: transformar nossas escolas em fábricas de homossexuais", asseverou a vereadora tucana da Capital.

 

Indagada sobre essa postura a deputada estadual e defensora de bandeiras como a defesa de igualdade e escolha de gênero, Estela Bezerra (PSB) rebateu dizendo que lamenta a postura da vereadora e usou a palavra compaixão para definir a postura que ela como cristã tem sobre a questão.

 

"Eu defendo a diversidade humana, respeito a pessoa independente de cor, orientação sexual, credo religioso. Isso que ela defende é um atraso. Vivemos num tempo onde as características humanas devem ser respeitadas e preservadas. A gente deve cultuar nossa relação pessoal com tolerância, amor e compaixão, foi assim que fui educada, sou cristã e o ensinamento que mais me identifico é a compaixão, sentir a dor do outro como se fosse minha e não abro mão de respeitar as diferenças. Como representante do povo não podemos deixar que nossos preceitos religiosos interfiram no direito alheio", desabafou Estela.

 

PB Agora

 

 

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