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Elisa desmistifica ‘teoria’ de que seria contra a Lei Maria da Penha

Vítima de uma má interpretação, assim se classificou a deputada Eliza Virgínia, do PSDB, com relação a uma declaração dada a uma emissora, durante uma entrevista, e que acabou sendo trucada em alguns meios de comunicação do Estado da Paraíba.

Alguns publicaram que a parlamentar seria contra a Lei Maria da Penha, fato que acabou gerando indignação em segmentos femininos. Nesta sexta-feira (11), porém, ela conseguiu explicar o que havia dito e acabou encerrando a polêmica ao ressaltar que, sendo mulher, jamais poderia, assim como nunca foi, ser contrária a uma lei que só serve para proteger mulheres de situações dolorosas.

Elisa disse que quis dizer que em um país civilizado, não deveria existir tal lei, porque as mulheres têm que ser respeitadas independente de lei. Ela fez uma alusão de homens que agrediam mulheres eram tais quais os bárbaros da Idade Média, aqueles não civilizados.

“Isso tomou uma proporção tão grande, que chegaram a perguntar se eu era a deputada que era contra a lei Maria da Penha. Como assim? Gente, jamais, em sã consciência, alguém poderia pensar que eu, mulher, seria contra uma lei que protege as mulheres. Eu vou responder e explicar o que eu havia dito. Eu disse que em um país civilizado não se precisaria de uma lei como esta, mas eu disse me referindo um país civilizado, ou seja, eu comparei quem pratica violência contra a mulher como um bárbaro, não civilizado. Quem agride mulher, que se sente dono e que a mulher tem que fazer apenas o que o companheiro manda, que tem que fazer sexo na hora que quer, que tem que dar todo o dinheiro que ela ganha a ele, é um bárbaro. Eu quis dizer isso. Então, mais uma vez estou destacando que sou a favor dessa lei, que está completando 11 anos e está indicada para o prêmio Nobel da Paz e estamos de parabéns de termos a legislação que nos protege. Sou completamente a favor da lei e parabenizo quem fez, muito bem criada”, explicou.

PB Agora

 

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