O deputado federal reeleito com mais de 80 mil votos, Efraim Filho (DEM-PB), declarou na tarde desta sexta-feira, (5), que o Congresso Nacional tem a obrigação de barrar qualquer tentativa do Governo Federal reeditar a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF).
Efraim Filho acrescentou que ontem mesmo, os Democratas se reuniram para tomar a frente da reação contra o retorno da CPMF.
“Conclamamos a oposição, no Congresso e em todo Brasil, para impedir mais esse descalabro do governo do PT. CPMF nunca mais, pois o imposto quando foi criado tinha um destino que era cobrir o rombo da Saúde e isso nunca aconteceu” alfinetou o deputado.
DEM critica discussão sobre CPMF
A liderança do DEM no Senado divulgou nota hoje (5) criticando a discussão, levantada primeiramente por alguns governadores, pelo retorno da Contribuição Provisória de Movimentação Financeira (CPMF), o chamado "imposto do cheque". Segundo a nota do DEM, a volta da CPMF tem sido pregada pelos governadores "sob clara inspiração do presidente Lula".
O fim da CPMF foi a maior derrota imposta pela oposição a Lula nos seus oito anos de governo. Na nota, o DEM afirma que o tema não foi discutido por nenhum dos candidatos à Presidência durante a campanha e que, portanto, o retorno do imposto agora seria algo "inaceitável".
Leia abaixo a nota do DEM:
"A Liderança do Partido Democratas no Senado Federal lamenta a movimentação que alguns dos governadores recém eleitos vêm promovendo, sob clara inspiração do presidente Lula, para recriar o chamado “imposto sobre o cheque”, a famigerada CPMF.
Todos sabemos, – e a própria presidente eleita parece pensar o mesmo -, da necessidade urgente de uma reforma no sistema tributário nacional, que desonere a produção e a prestação de bens e serviços e que fortaleça o pacto federativo. O Brasil não precisa de mais impostos.
É inaceitável – e o eleitor não deverá perdoá-los por isso – que o assunto tenha sido escamoteado à população durante toda a campanha eleitoral para ressurgir agora com o mesmo argumento enganoso de que falta dinheiro para a saúde. Dinheiro não falta. Faltam gestão, sobriedade administra tiva e respeito ao cidadão e ao voto que ele pôs nas urnas."
Simone Duarte com informações do Congresso em Foco e CBN
PB Agora