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Efraim Filho questiona legitimidade de pleito na Venezuela

 O líder do Democratas na Câmara, deputado Efraim Filho (PB), foi contundente ao comentar o resultado das eleições venezuelanas, realizadas ontem em meio a um clima de muita violência e de cerceamento de liberdade no país: “Não adianta usar o véu de uma votação para dizer que existe democracia na Venezuela”.

Ele questionou a legitimidade de uma nova Assembleia Nacional Constituinte e lamentou o resultado das eleições que foram marcadas pela elevada abstenção, protestos e ao menos oito mortes só no dia de ontem, óbitos que se somam aos muitos registrados ao longo do período de grave crise vivido na Venezuela.

“O resultado deste domingo vai resultar em mais violência e menos democracia no país vizinho”, disse. Efraim Filho acrescentou que os venezuelanos “lutam, antes de tudo, por liberdade” e que esta luta tem provocado muito derramamento de sangue.

“É mais um capítulo da triste situação da Venezuela, onde muitas pessoas têm sido perseguidas, não podem se manifestar e, sem condições mínimas de exercer a cidadania no país que nasceram ou cresceram, têm fugido para viver em condições desumanas em outros lugares”, afirmou, citando a falta de liberdade de imprensa.

Ao questionar a legitimidade de uma nova Assembleia Nacional Constituinte, Efraim Filho lembrou que será possível, a partir de agora, alterar a Constituição do país. Segundo o líder do Democratas, não é convocando uma nova Assembleia Constituinte que será encontrada a solução para a grave crise enfrentada pela Venezuela. Para ele, a saída para a crise passa pelo fortalecimento das instituições democráticas e pelo respeito à vontade popular.

Efraim Filho criticou, ainda, o apoio do PT ao regime de Nicolas Maduro. “O PT quer ver o Brasil se transformar em uma nova Venezuela, postura típica daqueles que não tem interesse pela democracia, pela liberdade, e querem apenas se manter no poder”, disse. Lembrou ainda do dinheiro “sujo” típico da prática de corrupção do PT financiou obras no país vizinho.

Nesta segunda, a procuradora-geral do país, Luisa Ortega Díaz, disse que a Venezuela pagou à Odebrecht US$ 30 bilhões por obras que ainda não estão finalizadas. A procurado venezuelana se comprometeu a investigar o caso de corrupção de forma prioritária.

 

Redação

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