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Efraim é contra projeto que proíbe privatizações até 12 meses após o fim da pandemia

Líder do Democratas na Câmara Federal, Efraim Filho se mostrou contra o projeto dodeputado federal é líder do PT na Casa, Enio Verri (PR), que proíbe a privatização de estatais por um prazo de 12 meses após a pandemia de covid-19.

“Deve ficar ao critério do Congresso avaliar caso a caso”, defendeu. Porém Efraim ressalta, que o tema privatização não é bem-vindo, neste momento, no Congresso. O ministro da Economia, Paulo Guedes, chegou a anunciar – em entrevista à CNN Brasil, no último dia 6 – que o governo realizaria quatro privatizações em apenas 90 dias. Apesar de não ter revelado quais seriam as privatizações, o ministro citou como exemplo a Caixa Econômica Federal. “As subsidiárias da Caixa são um bom exemplo. Ali, há R$ 30 bilhões, R$ 40 bilhões ou R$ 50 bilhões em IPO [oferta pública inicial]” disse Paulo Guedes.

Para o líder do PT, se seguir esse caminho, o país verá o aprofundamento da crise social e econômica. Por isso, o deputado protocolou o Projeto de Lei (PL) 2715/2020, que proíbe a venda de empresas públicas até 12 meses após a pandemia. “Nós entendemos que a presença do Estado na economia e na sociedade é determinante para reduzir desigualdades regionais e sociais”, afirmou Verri ao Informe Fenae. “Se em épocas normais você desestatizar já gera prejuízo, no sentido da qualidade dos serviços a serem entregues para a população, durante a pandemia você aprofunda a queda na qualidade dos serviços e entrega a riqueza que é resultado de uma poupança de toda a população a um preço vil. Se você tem uma crise, o preço das empresas vai cair, o preço será muito baixo”, argumenta o parlamentar.

Para o presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), Sérgio Takemoto, o projeto de Verri vem em boa hora. “Mesmo diante da pandemia, [o governo] continua falando em privatizações. Mesmo que as empresas públicas e os serviços públicos como o SUS [Sistema Único de Saúde], a Caixa e os Correios mostrem que são fundamentais. Precisa-se do Estado. O Estado é fundamental em um país tão desigual como o nosso”, defende.

Redação

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