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Educação: Cartaxo promete adotar providências contra grevistas

Greve da Educação: Cartaxo promete adotar providências contra servidores que descumprirem decisão judicial

 

 O prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PT), informou na manhã desta terça-feira (31) que vai se reunir com o Secretário de Educação do município para tomar as providências cabíveis contra os servidores que não seguirem a determinação judicial de retornar ao trabalho.

Em assembléia realizada na noite de ontem, segunda-feira (30), os servidores da Educação decidiram manter a greve mesmo com a decretação de ilegalidade.

“A decisão de retornar ao trabalho precisa ser cumprida, o calendário escolar precisa ser cumprido, não podemos prejudicar pais de alunos e alunos, entendemos que as aulas precisam retornar porque a decisão agora é judicial, vou me reunir ainda hoje com o secretário de Educação para analisar quais medidas devem ser tomadas contra aqueles que não querem voltar à sala de aula”, disse.

Cartaxo não descartou a possibilidade de a prefeitura, inclusive, decretar o corte de ponto dos servidores que não retornarem ao trabalho.

O prefeito espera que antes de qualquer medida, o sindicato mantenha o bom senso e atenda à decisão judicial para retornar a greve que prejudica mais de 60 mil alunos. Ele informou ainda que não convocará a categoria para uma nova negociação, já que existe uma decisão judicial que está em curso.

“Existe uma decisão judicial que precisa ser cumprida, que deve ser cumprida, nós estabelecemos um dialogo permanente com a categoria, eu mesmo participei de diversas reuniões e agora vamos tomar as medidas necessárias no sentido de que a decisão seja cumprida”, asseverou.

O Sindicato dos Servidores em Educação agendou para a próxima segunda-feira (05), uma nova assembléia da categoria para decidir os rumos do movimento. Até lá cerca de oito mil servidores continuam em greve e mais de 60 mil alunos sem aulas.

Já o procurador geral da Prefeitura de João Pessoa, Adelmar Azevedo, disse que os servidores que não comparecem ao trabalho poderão sofrer penalidades como suspensão de contratos e desconto de salários.

 

PB Agora

 

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