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Editorial – A notícia, a interpretação, a opinião, e a busca por respostas

Será a imprensa responsável pelos desdobramentos políticos na Paraíba? A resposta nem é sim nem não. Hoje vale mais uma interpretação dos fatos, o que é completamente diferente de opinião. O desafio de ir além, fazer a diferença diante da opinião pública e dos poderosos, se baseia na ética fundamentada em exercer a profissão, de forma que prevaleça a notícia clara e objetiva. 

O bom jornalista está em constante aprendizagem, cada dia é um estudo diferente, algo que se conquista positivamente ou negativamente no meio noticiário, marcado pela diversidade de culturas, geografia, fontes, tempo, enfim, basta que se leia, e muito, para estar em contato com as mais infinitas possibilidades de conhecimento. 

Há dez anos no mercado da comunicação digital, levando a notícia em tempo real, o tempo todo, o portal PB Agora não foge a esses desafios e, como princípio elementar na execução de suas publicações, busca, antes de tudo, respostas básicas ensinadas ainda no primeiro período do curso de Jornalismo: O que? Quem? Quando? Onde? Como? Por quê? 

Essa semana, com exclusividade, o PB Agora trouxe à tona, na coluna do jornalista Wellington Farias, um áudio em que o prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PV) e dois de seus secretários, Adalberto Fulgêncio e Diego Tavares, conversam sobre uma suposta negociata com dinheiro público. A transcrição de toda a conversa, assim como o áudio, deixaram inúmeras dúvidas. 

O portal fez questionamentos, indagações, chegou até mesmo a ser insistente para buscar não apenas o outro lado – a versão dos citados – mas, sobretudo, as respostas, os significados daquela negociação envolvendo a verba do governo. 

O que impressionou foi que, diante da repercussão, em vez de trazer respostas, o prefeito e seus aliados não negaram o teor da conversa nem responderam o que significava a negociação de cifras e porcentagens. Em vez disso, focaram na suposta ‘arapongagem’, na gravação sem autorização, em descobrir o suposto traidor e apontar culpados. 

Como veículo de comunicação, que trabalha com seriedade já há uma década, o PB Agora cumpre o papel de alertar a sociedade e trazer a luz àquilo que não querem que seja divulgado, ainda mais quando o assunto se trata de verba pública. O PB Agora não faz condenações prévias, mas cobra que se apure e seja esclarecido qualquer tipo de denúncia que venha a afetar diretamente àquele que paga em dia seus impostos para ter um Estado com menos desigualdades sociais. 

As perguntas continuam no ar, todavia, sem as respostas que a sociedade clama. Ao mesmo tempo, para que não se coloque a parcialidade como peça acusatória, o PB Agora também defende uma apuração sobre o escândalo envolvendo a Cruz Vermelha na Paraíba, que teria sido flagrada desviando dinheiro público, conforme aponta investigação do Ministério Público. Os maus gestores, de um lado e de outro, devem ser devidamente punidos, sem distinções. 

Ao portal PB Agora, como veículo de comunicação, cabe apurar, divulgar, questionar e trazer respostas para cada escândalo que envolva um recurso que seja público, fazendo o acompanhamento do andamento dos processos nas autoridades competentes, ao mesmo tempo em que provoca o legislativo a fazer o seu papel, que não é apenas criar leis, mas também fiscalizar o que é feito com o dinheiro do contribuinte.

 

PB Agora

 


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