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E a conta vai para…

     Atendendo a pedidos, estou aqui de volta com a questão da Energisa. Alguns leitores gostaram da cobrança por mais decência da Energisa e mais ação e vigilância da parte dos políticos. Um deles chegou a insinuar que há políticos estranhamente silenciosos.

    Outro leitor, que não chegou a postar comentário na coluna, enviou e-mail chamando a atenção para uma questão: os empresários que teem na energia um de seus principais insumos aumentaram os preços de seus produtos a partir do aumento da tarifa da Energisa. Será que eles voltarão atrás e darão descontos aos seus clientes? Quem pagará o prejuízo de milhares de paraibanos que tiveram de pagar mais caro por vários produtos e serviços que, certamente, não retomarão seus preços reais?

    Bem pensado, caro leitor. Fomos duplamente prejudicados pela ganância da concessionária de energia elétrica.

    Diz ele, que prefere ficar no anonimato: “Além de terem metido a mão de forma direta no nosso bolso, o reajuste indevido da Energisa vai muito além, de forma indireta. Imagine que na matriz de composição dos preços dos produtos/serviços gerados e negociados na PB o item ‘energia elétrica’, como insumo, tem um peso considerável. É evidente que houve um repasse desses custos para o consumidor final. Alguém imagina que com a ‘redução’ da tarifa de energia para o patamar legalmente aceito, aqueles preços serão reajustados a menor? A repercussão na inflação é incalculável e o estrago está feito”.

    Ele termina a mensagem atacando a irresponsabilidade da ARPB e da ANEEL, que aprovaram inicialmente as tarifas abusivas. “Como você disse naquela coluna, tem que ficar de olho na Energisa. Se não houvesse a grita que houve, nada teria mudado. Além da concessionária não querer devolver o que arrecadou indevidamente, irá querer reaver esse ‘prejuízo’ de alguma forma mais adiante”, continua o leitor.

    Precisa dizer mais alguma coisa?

 


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