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“Ditadura não se comemora”, sentencia vice-presidente do Senado, Veneziano

O Vice-Presidente do Senado Federal, Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB) registrou nesta quarta-feira (31), em suas redes sociais, o aniversário do Golpe de 1964. Ele postou trecho do discurso do ex-deputado federal Ulysses Guimarães, ao promulgar a Constituição de 1988, fazendo referência ao período mais duro vivido pelo país.

“Nesta data, em que alguns celebram a tortura, nós, efetivos democratas, só temos a lembrar e reforçar, em reflexões e atitudes, as palavras do deputado Ulysses Guimarães. Viva a Democracia!”, afirmou o Senador paraibano Veneziano Vital. “Hoje completamos 57 anos do golpe de 1964, dia de rever o discurso de Ulysses ao promulgar a Constituição. “Traidor da Constituição é traidor da pátria. Temos ódio à ditadura. Ódio e nojo. #DitaduraNuncaMais #DitaduraNaoSeComemora”.

Ele disse que a data também é uma oportunidade para reforçar a vigilância em torno da manutenção dos parâmetros democráticos em nosso País, para que qualquer movimento em contrário seja efetiva e rapidamente repelido.

“Em meio a tantos sobressaltos, que nos permitem estar atentos e vigilantes, diante das últimas insinuações ignóbeis e inaceitáveis de alguns que teimam em defender o retorno da ditadura, do regime de exceção e, com ele, a censura, o gesto antidemocrático, a perseguição, o fechamento do parlamento e outras atitudes antidemocráticas, nós defendemos a democracia”, afirmou o Vice-Presidente do Senado.

Veneziano foi mais além e disse que, ao defender a democracia no Brasil, é papel essencial do cidadão demonstrar essa preocupação e essa defesa em seus atos. “Ao defendermos a democracia, temos que registrar, em todos os nossos dias, em atos, mas principalmente, em práticas efetivas, a defesa às instituições, a defesa da liberdade, não apenas à fala, mas a liberdade plena”, ressaltou o Senador.

O Golpe de 1964

O Golpe de 1964 designa o conjunto de eventos ocorridos em 31 de março de 1964 no Brasil, que culminaram, no dia 1.º de abril de 1964, com um golpe militar que encerrou o governo do presidente democraticamente eleito João Goulart, também conhecido como Jango, e estabeleceu um regime autoritário, politicamente alinhado aos Estados Unidos. O regime militar durou até 1985, quando Tancredo Neves foi eleito, indiretamente, o primeiro presidente civil desde 1964.

Veneziano também lembrou que, quando criança, sentiu os efeitos do golpe (Veneziano nasceu em 1970, seis anos após o ocorrido), o suficiente para constatar os seus prejuízos ao País. Seu pai, o ex-deputado federal Vital do Rêgo, foi vítima do Golpe de 64, ao ter o seu mandato cassado pela ditadura, a exemplo de outros parlamentares. “Uma realidade que jamais queremos que volte ao nosso País”, afirmou.

PB Agora

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