Oposição em Campina Grande tenta amenizar distribuição de brindes em encontrão e acaba responsabilizando eleitores por “ato involuntário”
Vereadores dizerm que distribuição de camisa e material da pefeitura foi involuntário e pode ter partido de eleitores
Vereadores de oposição na Câmara Municipal de Campina Grande dizem que distribuição de camisas e revistas da Secom foram feitas de maneira involuntária. Para eles, alguns eleitores na intenção de ajudar seus candidatos podem ter se organizado e padronizado as camisas para que pudessem ter destaque durante realização do evento.
Para o vereador Tovar Correia (PSDB) o fato não se configura em crime eleitoral, uma vez que a iniciativa não partiu dos pré-candidatos da majoritária. “Eu confesso que não vi a distribuição dessas revistas da Secom, já das camisas eu vi e não achei anormal, uma vez que alguns grupos em separado estavam se utilizando delas”, disse.
Ele acrescentou que na época da sua campanha ele teve que responder a processos por causa de propaganda eleitoral indevida, sendo que a iniciativa não partiu dele e sim de eleitores seus que queriam dar destaque a sua candidatura. “Bem é isso que pode ter havido. É necessário que se investigue para poder configurar como crime eleitoral. Alguns eleitores querem apenas ajudar e acabam prejudicando, mas daí fazer sensacionalismo com isso é ridículo por parte da imprensa”, frisou.
O vereador Inácio Falcão (PSDB) é da mesma opinião do vereador Tovar Correia (PSDB) e ratificou que as divulgações feitas pela imprensa não podem servir de provas para o fato. Para ele é imprescindível uma investigação e apuração para que se possa punir caso seja configurado como crime eleitoral. “Até prova em contrário o que houve no Encontrão foi expressão de carinho dos eleitores”, finalizou.
Simone Duarte
PB Agora