A expectativa do deputado federal Manoel Junior (PMDB), é grande. Ele está no páreo para ser indicado como o novo ministro da Saúde do País. Na Paraíba, vários parlamentares já manifestaram publicamente a torcida pela nomeação de Manoel Junior.
O dia do esperado anúncio pode sexta-feira. Inicialmente, Dilma pensava em anunciar a reforma ministerial nesta quarta-feira (30), já que ontem, o ministro da Saúde, Arthur Chioro, recebeu um telefonema da presidente Dilma Rousseff no qual foi informado de que ela necessitará da pasta na reforma ministerial.
O ministério passará a ser controlado pela bancada do PMDB na Câmara. Os cotados para a vaga são os deputados Marcelo Castro (PMDB-PI) e Manoel Júnior (PMDB-PB), ambos médicos.
Arthur Chioro, que é do PT, ainda deverá ser chamado pela presidente para uma conversa particular. Segundo relataram dois ministros, Dilma pretende agradecer pela contribuição de Chioro e dizer que a decisão foi motivada por uma necessidade política e não pelo desempenho dele à frente da pasta. Por enquanto, Arthur Chioro permanece no cargo.
À noite, o Ministério da Saúde divulgou nota na qual informa que, além da conversa telefônica desta terça, o ministro Arthur Chioro discutiu a reforma ministerial com a presidente Dilma Rousseff na última quinta (24).
"O Ministério da Saúde informa que o ministro Arthur Chioro tem conversado com a presidenta Dilma Rousseff sobre as articulações envolvendo a pasta na reforma ministerial. Na última quinta-feira (24), o ministro esteve com a presidenta para tratar do assunto e, nesta terça-feira (29), novamente, conversaram sobre o mesmo tema por telefone. A reforma ministerial, que está sendo tratada pelo Palácio do Planalto, deve ser anunciada nesta quinta-feira (1º)", diz o texto da nota.
A Saúde é a pasta com maior orçamento na Esplanada dos Ministérios (R$ 91,5 bilhões para 2015, após o corte orçamentário). Em seguida, estão os ministérios da Educação (R$ 39,38 bilhões) e do Desenvolvimento Social (R$ 31,62 bilhões).
Além da Saúde, a bancada da Câmara do PMDB deverá ficar com outro ministério, possivelmente o dos Portos. Embora pretenda reduzir para pelo menos 29 o total de pastas (atualmente 39), o espaço do PMDB deverá aumentar dos atuais seis para sete ministérios. Outras pastas contemplarão a bancada do partido no Senado e o grupo do vice-presidente Michel Temer, presidente nacional do PMDB.
Redação