Feirantes e consumidores reclamam da falta de investimento e da sujeira no Mercado Central. Os consumidores criticam a falta de higiene, da sujeira e da desorganização do estabelecimento que há anos não recebe benefícios. Por outro lado, a principal reclamação dos comerciantes é por reforma e tratamento de esgotos já que ontem tinha água suja correndo a céu aberto. As críticas dos feirantes recaem principalmente sobre o setor de venda de milho onde a sujeira é uma constante.
A falta de investimento também é a principal reclamação dos feirantes do Mercado Central. Alguns, como o vendedor de frutas João dos Santos, têm registrado uma queda no movimento por conta do abandono e da falta de limpeza. Ontem pela manhã a imprensa procurou o administrador do Mercado Central, mas ele estava ausente de seu posto.
“O Mercado Central deveria ser melhor administrado. A parte de trás, por exemplo, é muito suja com esgotos a céu aberto e muito mato precisando ser aparado. É neste mercado que as pessoas buscam os alimentos mais saudáveis para comprar para suas famílias, então a Prefeitura da capital deveria cuidar melhor do maior mercado da cidade”, afirmou Maria de Fátima de 50 anos que é dona de casa.
Um gari que trabalha na higiene do Mercado Central, disse que a limpeza no mercado é feita todos os dias, mas adiantou que os trabalhadores que fazem a limpeza diária não dão vencimento do trabalho porque os próprios feirantes não conservam suas áreas limpas. Ele disse que além da limpeza do lixo, o local também necessita de trabalhadores para cortar o mato que cresce muito rápido no período chuvoso.
Para o aposentado Joaquim Bezerra, de 60 anos, o Mercado Central precisa de uma reforma urgente. “O melhoramento que foi feito aqui foi o do setor de frutas e verduras e também o da parte da frente na Avenida Pedro II, mas já faz um bom tempo. Já a parte de trás onde se vende milho, está abandonada há anos e com muito lixo e esgotos a céu aberto. Um absurdo”, disse.
Redação