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Deputado diz que roubo de água na PB não é novidade

 Deputado diz que roubo de água não é novidade mas precisa ser combatido e propõe que a ANA estabeleça critérios de uso



O Rio Piranhas que pereniza boa parte da Paraíba e Rio Grande do Norte, segundo o deputado estadual Jeová Campos, durante anos e anos foi objeto de furto de água. Para o parlamentar, com a chegada das águas da Transposição esse problema pode se agravar, caso a Agência Nacional das Águas (ANA) não estabeleça critérios para o uso racional e tenha uma fiscalização criteriosa e efetiva. “O projeto da transposição é estratégico para todo o Nordeste e com essas águas, que custaram recursos vultosos, a ANA precisa ter uma estrutura permanente de fiscalização a fim de coibir esse furto”, destaca o parlamentar que vai propor a realização de um debate com a ANA para definição destes critérios.

“Eu vou propor esse debate com a ANA, convidando todos os ribeirinhos, todos àqueles que ficam à beira do canal, o mais rápido possível, provavelmente, ainda no início de setembro, para que se possa estabelecer critérios de utilização desta água, porque de fato a água que está chegando deve ser, inicialmente, somente para consumo humano e animal, mas isso ainda não está definido de forma clara e precisa pela Agência”, afirma Jeová.

O deputado, que e ex-presidente da Frente Parlamentar da Água da ALPB, tem incentivado outro debate sobre a questão da chegada das águas do Rio São Francisco, sob a ótica de como se dará a utilização das águas, a fim de que o Projeto da Transposição cumpra sua finalidade. “É preciso, sobretudo, debater a otimização do uso desta água. Produzir onde for possível produzir, utilizando pouca água, tendo uma política de preservação dos rios e dos riachos por onde passa essa água da transposição que custou bilhões para chegar aqui e vai continuar sendo uma água cara, pois tem que passar por várias estações de energia para fazer o bombeamento para ela chegar até aqui e não tem sentido aceitarmos passivamente esse furto, nem a falta de critérios de utilização”, reitera Jeová.

“O furto de água, infelizmente, é comum, mas alguns espertalhões não podem subestimar a capacidade de polícia do estado e fazer um furto de água para fins de interesse particular”, finalizou Jeová.



Redação

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