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Depoimento de ex-tesoureiro da PMCG na CPI, é marcado por trocas de farpas

 O aguardado depoimento do ex-secretário de Finanças da Prefeitura Municipal Campina Grande, Renan Trajano, na Comissão Parlamentar de Inquéritos ( CPI da Câmara de Vereadores) foi menos bombástico do que se esperava.

Renan depôs na tarde desta segunda-feira (21) e não repetiu as declarações dadas ao jornal Folha de São Paulo, e que motivaram a instalação da CPI para apurar denúncias contra o ex-prefeito da cidade Veneziano Vital do Rêgo (PMDB).

Antes do início da reunião da chamada CPI do ex-tesoureiro na Câmara Municipal de Campina Grande, o clima esquentou. Uma acalorada discussão entre o seu presidente, vereador João Dantas (PSD), e os vereadores Murilo Galdino (PSB) e Napoleão Maracajá (PCdoB).

Os dois vereadores da bancada de oposição queriam se credenciar para inquirir o ex-tesoureiro Renan Trajano, o que foi negado por João, invocando o regimento que rege os trabalhos da CPI. Eles alegaram que foram impedidos de falar na CPI.

O vereador Napoleão manifestou sua insatisfação através das redes sociais afirmando que mesmo impedido de falar, enviou à Comissão a pergunta sobre os parlamentares que participaram de esquema de possível mensalinho denunciado pelo ex-tesoureiro.

– Neste momento estou participando da CPI, na Câmara Municipal, onde está sendo ouvido o senhor Renan Trajano. Para nossa surpresa, fomos impedidos de fazer perguntas ao depoente, no entanto, entreguei à Comissão a pergunta que todo o povo de Campina quer saber: Quem foram os vereadores que receberam mensalão? Se essa pergunta não for feita, a Comissão está desmoralizada e fica caracterizado um esquema para que esses nomes não sejam divulgados – bradou.

Após o impasse, ficou acertado que Murilo e Napoleão, bem como os demais vereadores que chegassem à reunião, encaminhariam as suas perguntas aos membros da CPI para a formulação ao depoente.

Em seu depoimento, o chamado “homem bomba”, acusou o ex-secretário de Finanças Júlio César Câmara Cabral, de mentir em recentes declarações à imprensa.
O depoimento de Rennan no entanto, não acrescentou muito à CPI. O ex tesoureiro se limitou em sua fala, às questões relacionadas à empresa JGR, acusada de executar obras fantasmas para a PMCG na administração anterior.

Renan repetiu as denúncias, mas alegou que não poderia entrar em detalhes devido ao fato de a Justiça estar apurando as declarações dadas por ele à Folha.

PBAgora

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