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Daniella cobra respostas do ministro das Relações Exteriores e lamenta inércia no combate à pandemia da Covid-19

Ainda na sessão, senadora prestou solidariedade aos familiares dos mortos por Covid; Brasil atingiu hoje marca de 300 mortes

A senadora Daniella Ribeiro (Progressistas) cobrou um posicionamento do ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, durante audiência pública realizada nesta quarta-feira (24), no Senado Federal. Em sua fala, a senadora lamentou a triste marca de 300 mil mortos em decorrência da Covid-19 no Brasil, e cobrou respostas ao ministro.
Durante a sessão, os senadores questionaram Araújo sobre a atuação do Itamaraty para a compra das vacinas. “Primeiramente gostaria de mais uma vez me solidarizar com os familiares que perderam pessoas para a Covid. Vidas ceifadas por essa triste doença, que lamentavelmente se expandiu por inércia. O próprio ministro mostrou que nem sabia usar a máscara direito, quando disse que não conseguia respirar com a máscara, isso é um detalhe, mas é muito sério. Sabemos o quanto é necessário o uso da máscara para evitar a propagação ainda maior da doença”, frisou.
A senadora citou ainda uma passagem bíblica falando sobre bajuladores. “Vossa excelência teve a oportunidade de, estando perto do presidente (Jair Bolsonaro), e durante todo esse tempo, fazer movimentos totalmente diferenciados. Prefiro ter ao meu lado pessoas que orientem, que falem que determinadas situações a gente resolve de forma diferente, e até dizer que deve fazer de um jeito ou não de outro”, frisou Daniella.
Dentre as perguntas feitas pela senadora ao ministro, destacam-se: “O senhor esteve no Instituto Ichilov no dia 9 de março?; “O senhor assinou algum documento engajando o Governo brasileiro em compromissos jurídicos, financeiros, sanitários, entre outros, quando o senhor esteve em Israel recentemente, com o Instituto Ichilov para compra ou testagem do spray nasal EXO-CD 24?”
E prosseguiu: “Os membros da delegação brasileira, em especial os secretários do Ministro da Saúde e do Ministério da Ciência e Tecnologia tinham conhecimento da assinatura do documento?”; “O senhor sabe responder se as respectivas consultorias jurídicas desses ministérios avalizaram a assinatura do documento?; “A consultoria jurídica do Itamaraty avalizou a assinatura, Sr. Ministro?”; “O senhor tem o parecer?.
“Qual é o custo, Sr. Ministro, aos cofres públicos desse acordo?”.
Por fim, a senadora disse que “apesar de dar o nosso apoio ao governo Bolsonaro, lembrando que, se não fosse o governo Doria, se não fosse Doria, não sei o que seria de nós. Dar a César o que é de César. Eu quero, neste momento, reconhecer que, quanto a Doria, se não fosse ele, nós não teríamos absolutamente nada”, pontuou a senadora repetindo a frase bíblica citada inicialmente pelo ministro.

Assessoria de imprensa

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