O deputado federal Luiz Couto, do PT da Paraíba, confirmou, nesta sexta-feira (26), a sondagem por parte do Governo do Estado para que ele assumisse uma secretaria na gestão estadual, mas revelou que rejeitou o convite devido às atribuições e compromissos que tem junto ao partido e também na Câmara Federal.
O cargo que assumiria, no entanto, não foi revelado.
“Não é especulação. Houve conversas nesse sentido, mas as minhas atribuições são muitas. Hoje sou vice líder do PT na Câmara Federal, ou seja, a coordenação da CCJ é feita por mim, onde entra processos e projetos, estou na comissão de Legislação Participativa e na comissão de Direitos Humanos e como vice líder a gente tem uma série de atribuições. Então houve o convite, mas nós temos muitas tarefas tanto como partido quanto com o parlamento e com os municípios”, afirmou.
A decisão do petista aborta, mais uma vez, os planos do primeiro suplente do PSB, Edvaldo Rosas, de assumir a titularidade na Câmara dos Deputados.
Em 2010 Rosas foi eleito primeiro suplente da coligação e nas eleições de 2014, novamente, alcançou o posto de primeiro suplente, no entanto, até agora, não foi contemplado pela licença de nenhum dos colegas em nenhum dos mandatos.
O socialista obteve mais de 51 mil votos pela coligação A FORÇA DO TRABALHO 1 (PSB / DEM / PRTB / PDT / PRP / PV / PT / PSL / PC do B / PHS / PPL). Além de Luiz Couto, Rosas também é suplente de Damião Feliciano (PDT) e de Efraim Filho, do DEM.
“A gente disse olha não dá porque temos tarefas a serem cumpridas no partido e no parlamento. A gente pode colaborar mais na PB no plano federal trazendo recursos para os estados e para os convênios e para os municípios do que apenas ficar a frente de uma secretaria de governo. No momento a resposta nossa é não. Não vamos poder sair da Câmara nesse momento”, respondeu.
Márcia Dias
PB Agora
