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Cooperativistas afirmam que setor gera renda para 24 mil mulheres na PB

 O cooperativismo tem despontado como uma oportunidade para que as mulheres assumam o protagonismo, não apenas em um mercado de trabalho que é dominado por homens, mas também de suas próprias vidas. O Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado da Paraíba (OCB/PB) registrou que o cooperativismo gera renda e trabalho para aproximadamente 24 mil mulheres. Além disso, dos mais de 3 mil trabalhadores que atuam nas cooperativas paraibanas, 2.070 são mulheres.

Maria Nazaré Barbosa é uma dessas mulheres que sobrevivem do trabalho em cooperativas. Ela entrou na Cooperativa Paraibana de Avicultura e Agricultura Familiar (Copaf) em 2005 e percorreu um longo trajeto até alcançar a presidência, entregando-se de corpo e alma ao trabalho. Hoje, Maria dedica-se exclusivamente à Copaf e afirma que este é um projeto socioeconômico que mudou não apenas a vida dela, mas que segue modificando a realidade de todos os pequenos agricultores familiares envolvidos.

Atualmente, a Copaf conta com 80 mulheres associadas. Uma na gerência executiva, 25 no setor de beneficiamento e 54 no setor de produção. Maria conta que sua renda familiar é baseada exclusivamente na produção dos ovos caipiras e que, mesmo assim, consegue viver bem. Isso porque, somente no ano passado, a Copaf obteve R$ 991.880 em faturamento com o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e R$ 894.580 com o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae).

Além dela, seu marido, uma sobrinha e um sobrinho também estão trabalhando na cooperativa localizada no município de São Sebastião de Lagoa de Roça. Segundo Maria Nazaré, o cooperativismo apareceu como uma solução para todo pequeno produtor. “Ninguém sendo pequeno consegue avançar sozinho. Produção, seguir a legislação vigente no país, registros sanitários e ainda alcançar o mercado 100% capitalista”, explica sobre as principais dificuldades para o trabalhador do campo. Dessa forma, ela aponta que produzir com a colaboração de pessoas que atuam neste mesmo segmento, é a melhor forma de ascender ou, pelo menos, manter um faturamento estável e que permita ao pequeno produtor sobreviver.

Redação

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