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Congresso terá menos mulheres na Câmara e mais no Senado

Juntas, Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PV) conseguiram mais de 67 milhões de votos no primeiro turno da eleição presidencial, no último domingo (3). Com este resultado, a ex-ministra da Casa Civil passou para o segundo turno, em que terá como adversário o tucano José Serra. Se vencer, será a primeira presidente do país.

No Poder Legislativo, porém, a situação é diferente. Na Câmara dos Deputados, a bancada feminina encolheu este ano. Foram 43 mulheres eleitas agora, contra 47 em 2006. A Casa tem 513 parlamentares.

Entre os cinco deputados mais votados nesta eleição, há duas mulheres. Manuela D’ Avila (PCdoB-RS) se reelegeu com mais de 482 mil votos. É a quarta maior votação do país para a Câmara dos Deputados. Atrás dela ficou Ana Arraes (PSB-PE), que conseguiu mais de 387 mil votos.

Senado

No Senado, oito mulheres foram eleitas no domingo, elevando a bancada feminina para 12 parlamentares – ao todo, são 81 senadores.

Devem começar seus respectivos mandatos em 2011 Lúcia Vânia (PSDB-GO), que foi reeleita, Marta Suplicy (PT-SP), Lídice da Mata (PSB-BA), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), Marinor Brito (PSOL-PA), Gleisi Hoffmann (PT-PR), Ângela Portela (PT-RR) e Ana Amélia Lemos (PP-RS).

As oito terão como colegas as senadoras que ainda têm a cumprir mais quatro anos de mandato: Marisa Serrano (PSDB-MS), Maria do Carmo Alves (DEM-SE) e Kátia Abreu (DEM-TO).

A petista Ana Rita Esgário também passará a compor a bancada feminina a partir do próximo ano, já que assumirá a vaga deixada pelo senador Renato Casagrande (PSB), eleito governador do Espírito Santo.

Hoje, o país tem 11 senadoras. A mais conhecida delas é Marina Silva, eleita pelo PV do Acre em 2002. O mandato de Marina termina no fim deste ano.

Indefinição

A bancada feminina poderá ainda contar com mais uma parlamentar. Buscando a reeleição, a senadora Fátima Cleide (PT-RO) ficou em terceiro lugar na disputa em Rondônia, mas aguarda decisão sobre o registro de candidatura do segundo colocado, Ivo Cassol, do PP.

Situação também indefinida, e que afetará a composição da bancada feminina no Senado, é a de Marinor Brito (Psol-BA). Ela ficou com a segunda vaga no Pará, mas a eleição para o Senado no Estado depende de decisão judicial. Não foram proclamados os votos de Jader Barbalho (PMDB) e Paulo Rocha (PT), barrados pela Lei da Ficha Limpa. Como eles conseguiram, juntos, mais de 50% dos votos válidos, a eleição para o Senado no Estado pode ser anulada.

R7

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