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Comerciantes de mercados públicos de JP contam que situação da estrutura é precária

“Isso aqui virou uma favela. Está tudo destruído, em situação de abandono. São tantas praças na cidade e nada de reforma onde realmente precisa”. A constatação é de um comerciante que atua há 42 anos no mercado público do Bairro dos Estados, em João Pessoa. O local, que nunca passou por uma reforma, é apenas um entre os que precisam de ações urgentes para solucionar problemas como a total ausência de infraestrutura.

 

Sujeira, mau cheiro, água suja escorrendo entre os boxes, piso esburacado nas áreas interna e externa, presença de animais são comuns no cotidiano dos mercados públicos. O pior é que, mesmo após muitas promessas de reforma, poucos, de fato, receberam melhorias. Atualmente, o único que está sendo ampliado é o de Jaguaribe. Nos demais, porém, as condições afastam o cliente e preocupam comerciantes. “São os velhos problemas que nunca são resolvidos. O consumidor só vem pela qualidade do produto”, observou uma comerciante do mercado do Bairro dos Estados, que preferiu não se identificar. O colega do box ao lado afirmou que o bairro, considerado nobre, deveria ter um mercado modelo, mas o que existe hoje são vários boxes fechados e outros demolidos.

 

Enquanto isso, Neuria Gadelha precisou alugar um box para comercializar refeições. “Isso, sem contar com o mau cheiro de urina do pessoal que fica circulando durante à noite”, ressaltou. Os comerciantes que atuam no Mercado Central já perderam as esperanças de ver o local reformado. As obras, que começaram em 2006, nunca foram concluídas. No galpão de frutas e verduras, as queixas incluem goteiras e instalação elétrica precária. “Essa reforma não vai acontecer nunca, e a gente fica trabalhando em barracas improvisadas”, lamentou Josenilda da Silva, que está no local há 25 anos e não conseguiu um box para vender feijão verde.

 

 

Redação

 


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