A eleição da Câmara de Cabedelo volta a ser alvo de polêmicas. Ontem, a juíza Teresa Cristina de Lyra Pereira Veloso, da 4ª Vara Mista de Cabedelo, assinou uma liminar que concede tutela de urgência suspendendo as votações de 27 de novembro na Casa.
A medida atende a um pedido do Ministério Público da Paraíba (MPPB) e ainda traz consigo a anulação de três projetos de lei aprovados na Câmara, que garantiam reajustes salarias a servidores do Município
A presidente eleita na Casa, Geusa Ribeiro (PRP), disse em entrevista, por telefone, que ainda estava obtendo detalhes da decisão e se preparava para uma reunião com advogados, no momento da ligação. “O que a Justiça determinar será cumprido, mas as eleições da Câmara ocorreram de forma correta, transparente e conforme o regimento”, afirmou.
Entenda. Os imbróglios envolvendo as eleições na Câmara de Cabedelo começaram em novembro, quando a Casa definiu a nova composição da mesa diretora para o próximo biênio (2019/2020). Através de uma manobra regimental, a atual presidente em exercício Geusa Ribeiro foi eleita presidente em substituição a Jacqueline Monteiro, presa por conta da operação Xeque-mate.
Com a nova configuração, a partir de janeiro Geusa assumiria a prefeitura da cidade provisoriamente e conduziria o Município à realização da eleição complementar marcada para acontecer em março. O atual prefeito em exercício Vitor Hugo (PRB) permanece no cargo até o dia 31 de dezembro deste ano, quando se encerrará o mandato como presidente da Câmara Municipal.
Redação
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