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Cientistas políticos consideram ‘mínima’ a chance de uma união nacional, após as eleições presidenciais deste domingo

Para o professor e cientista político Augusto Teixeira, dado o alto grau de polarização e a ida de extremos para o segundo turno de um lado Jair Bolsonaro (PSL) do outo Fernando Haddad (PT), um “governo de união nacional” é uma miragem difícil de ser alcançada, mesmo acreditando que o mais importante é a unificação do Brasil. Ele acredita que em caso da derrota do PT ou do PSL, as legendas tenderão a acirrar a retórica de que foi vítima da ação de grupos mal intencionados e também aprofundar o discurso sobre o risco da democracia.

 

Para o professor, independente de quem vença a eleição hoje, o seu partido terá uma base parlamentar robusta no Congresso. “O PT tem a maior bancada na Câmara Federal, seguido pelo PSL. Independente de quem vença, o perdedor terá uma posição privilegiada no Congresso Nacional para compor uma oposição dura às medidas do executivo e de sua base legislativa”, disse.

 

Negociada. O cientista político e professor universiatário Lúcio Flávio destacou que qualquer um que ganhe terá que governar com o Congresso Nacional, formado por 513 deputados e 81 senadores de diferentes partidos e interesses divergentes. “Negociar com o Congresso é condição básica da governabilidade. Tanto Collor quanto Dilma caíram quando perderam o apoio da maioria parlamentar”, afirmou.

 

Lúcio disse ainda que para o novo presidente, qualquer reforma que queira adotar para governar, terá que ser discutida, reformulada e aprovada pelos parlamentares. Essa é a regra básica da nossa democracia. Por seu perfil político, o professor Lúcio Flávio acredita que, caso Jair Bolsonaro ganhe a eleição, existirá um tensionamento entre o Poder Executivo e o Poder Legislativo, principalmente a partir de 2019, período em que a “lua de mel” entre eleitores e o presidente já tenha passado.

 

Redação

 


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