Um tem vigente pelo momento é a tendência de que o voto branco e nulo poderá ter número recorde nas eleições 2018. Pesquisa do Datafolha confirma que 13% dos eleitores brasileiros estão dispostos a anular seu voto ou votar em branco. Entre aqueles que afirmam que escolherão uma das opções, 61% dizem que não mudarão de opinião em hipótese alguma. O descrédito para com a política seria o motivo central para que parte significativa do eleitorado esteja decidida a não votar em nenhum candidato a cargo eletivo, no plano nacional, e nos estados.
É impressionante a tendência de crescimento de votos nulos e brancos nestas eleições: 13%, como aludi acima. Para efeitos comparativos, temos os números de eleições passadas: na de 2014, o índice era de 6%, enquanto que nas de 2010, 2006 e 2010 o percentual foi menor: 4%.
Na eleição de hoje, de acordo com dados do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB), 2.867.649 eleitores estão aptos a exercer o voto. Deste total, a maioria é do sexo feminino: 1.517.572, o que equivale 52% dos eleitores. Os dois maiores colégios eleitorais do estado, João Pessoa e Campina Grande, juntos, tem quase um terço desse contingente: 515,607 mil e 285.487 mil, respectivamente.
Para o professor da UFPB e cientista político Flávio Lúcio Vieira, analisando o último debate com candidatos a presidente, especialmente o desempenho de Fernando Haddad, que considerou estar “numa noite inspirada”. Porém, viu também senões, que podem contribuir para o aumento de votos em branco: “O ponto fraco de Haddad é o debate sobre corrupção. Ele explora pouco as iniciativas do PT, como a autonomia da PF e do MPF, e a legislação que permitiu o ‘combate’ à corrupção”.
Redação
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