Ao menos sete postos de combustíveis foram desativados em Campina Grande nos últimos 15 anos, mas, mesmo assim, pelo menos cinco continuam oferecendo risco à população. Motivo: mesmo desativados e dando lugar a estacionamentos ou lava-jatos, os tanques que armazenavam combustíveis, principal mente gasolina, não foram retirados dos locais onde os postos funcionavam.
Dados do Sindicato dos Frentistas de Postos de Combustíveis de Campina Grande atestam que foram desativados os postos: Xavante, no bairro de Bodocongó, saída para o Sertão; Futurama, no centro da cidade; Berro D’água, às margens do Açude Velho; Moura, localizado na Feira Central; 2001, na Avenida Floriano Peixoto, proximidades do Viaduto Elpídio de Almeida; Posto do Distrito dos Mecânicos e outro que funcionava à Rua Getúlio Vargas, também na região central.
Antonio Fabiano Nonato da Silva, fiscal da Superintendência do Meio Ambiente do Estado (Sudema), alertou que nos locais onde os tanques de gasolina ainda não foram retirados, o risco de explosão é iminente. De acordo com ele, mesmo vazios, os tanques acumulam oxigênio.
O oficial da Promotoria do Meio Ambiente do Ministério Público Estadual em Campina Grande, Fábio Lucena, lembra que os responsáveis pelos postos desativados deveriam ter ingressado com procedimento no MP para que os tanques fossem retirados. Após o procedimento na Promotoria do Meio Ambiente, o órgão submete o documento ao parecer da Sudema, para que a medida seja adotada.
Redação com Sudema
